sábado, 28 de julho de 2012

Deus acima de tudo .!: QUE HOMEM É ESTE, QUE ATÉ O VENTO E O MAR LHE OBED...

Deus acima de tudo .!: QUE HOMEM É ESTE, QUE ATÉ O VENTO E O MAR LHE OBED...: Voz Oculta:  "O SENHOR reina; está vestido de majestade. O SENHOR se revestiu e cingiu de poder; o mundo também está firmado, e não poder...

QUE HOMEM É ESTE, QUE ATÉ O VENTO E O MAR LHE OBEDECEM?


Voz Oculta: "O SENHOR reina; está vestido de majestade. O SENHOR se revestiu e cingiu de poder; o mundo também está firmado, e não poderá vacilar. O teu trono está firme desde então; tu és desde a eternidade. Os rios levantam, ó SENHOR, os rios levantam o seu ruído, os rios levantam as suas ondas. Mas o SENHOR nas alturas é mais poderoso do que o ruído das grandes águas e do que as grandes ondas do mar.”

Toda comissão: Que homem é este, que até o vento e o mar lhe obedecem?

1 – Era tarde, Jesus cansado de ensinar a multidão disse aos seus discípulos: Passemos para o outro lado. E eles, deixando a multidão, o levaram consigo, assim como estava, no barco; Porém, levantou-se grande temporal de vento, e subiam as ondas por cima do barco, de maneira que já se enchia. Mas Jesus estava sobre uma almofada, e despertaram-no, dizendo-lhe: Mestre, não se te dá que pereçamos? E ele, despertando, repreendeu o vento, e disse ao mar: Cala-te, aquieta-te. E o vento se aquietou, e houve grande bonança. E os discípulos sentiram um grande temor, e diziam uns aos outros:

Todas: Que homem é este, que até o vento e o mar lhe obedecem?

2 – Por onde ele passava, o povo perguntava: quem é este? Alguns perguntavam com ironia, como a dizer que ele não era importante. Outros perguntavam com expectação, pelos seus tão grandes sinais e maravilhas e outros ainda o olhavam com admiração, por reconhecer nele o Messias Salvador. Para os fariseus, ele era um blasfemo e pecador, que queria desfazer do judaísmo. Para os romanos, ele era apenas mais um desordeiro nacional. Para o povo, ele era apenas um dos profetas. Para Pedro, ele era o Cristo, o Filho do Deus Vivo! E para todos que sentiram o seu toque de amor, ele sempre foi o Senhor e Salvador! Ele é o Senhor dos Exércitos! Ele é o Rei da Glória!

3 – Para Marta e Maria, Jesus era a ressurreição e a vida! Quando o seu irmão Lázaro estava doente, elas, que sempre serviram ao Mestre, mandaram chamá-lo, porém ele estava longe e ainda demorou-se naquele lugar e quando chegou a Betânia, Lázaro estava morto há quatro dias! Quem podia dizer que havia esperança? Mas quando ele chegou disse a Marta: não te hei dito se creres verás a glória de Deus? Eu sou a ressurreição e a vida, quem crê em mim ainda que esteja morto viverá! E chegando ao túmulo, mandou que tirassem a pedra e clamou com grande voz: Lázaro, sai para fora! E naquela mesma hora, Lázaro saiu com vida, porque quando Jesus fala, até os mortos ouvem a sua voz!

4 – Para a mulher adúltera, Jesus era o perdão. Oh, querida igreja, paremos um pouco e pensemos nas nossas próprias vidas antes de aceitarmos a Cristo, triste não? Imagine agora a vergonha daquela mulher, apanhada em adultério, diante do Deus vivo encarnado. Ela uma pecadora, ele sem pecado e os seus acusadores prontos para apedrejá-la!... Mas ele, com o seu amor, o seu olhar de ternura, sua voz serena, mas cheia de autoridade lhes diz: quem estiver sem nenhum pecado, atire a primeira pedra! E o povo vai se dispersando do maior ao menor! E hoje, este homem está aqui e ele é perdão nesta tarde! Arrepende-te! Confessa ao Senhor e sentirás o seu perdão, o seu amor na tua vida!

5 – Que homem é este? Para a viúva de Naim, Jesus era a consolação! Quando ela seguia com uma grande multidão para enterrar o seu único filho, seu coração era só tristeza, angústia e dor. Quem poderia consolar o coração daquela mãe, agora sem esperanças na vida? Mas eis que ao seu encontro vem outra grande multidão. Uma multidão diferente: todos cantam e se alegravam, porque Jesus estava presente. E ele, com seu olhar de ternura contemplando aquele coração angustiado, disse-lhe: Não chores! E disse ao moço: levanta-te! E o morto ressuscitou e Jesus entregou-o à sua mãe!

7 – E este mesmo Jesus é o que está aqui nesta tarde! Ele é o Deus do impossível, o Deus das grandes proezas! O Senhor Jeová Shalom, aquele que traz paz para o teu coração! O que perdoa as tuas iniqüidades e sara as tuas enfermidades! O gigante tem se levantado? Ele é maior que qualquer gigante na tua vida! Este homem das mãos furadas, tem poder salvar, libertar, operar maravilhas, basta tão somente que tu creias neste homem nesta tarde!

(as irmãs da comissão):

Mas quem é este homem? Quem é este homem:

Para Bartimeu, ele é a visão!

Para Maria Madalena, o Rabi da Galiléia!

Para Nicodemos, ele era o novo nascimento!

Mas ele não operou apenas no passado, ele opera no presente também!

Para o perdido, Jesus é o caminho!

Para a tua fome, ele é o Pão da Vida!

Para a tua enfermidade, Jesus é o médico dos médicos!

Para a tua causa, Jesus é o justo juiz!

Para a tua fraqueza, nesta tarde, Jesus é a tua força!

8 – E para este Círculo de Oração, este homem é o que repreende os ventos e o mar e tudo se faz bonança! Ele tem sido conosco em todas as lutas, nos fortalecendo, nos ensinando, pelejando por nós! Quando as ondas estão encapeladas, não tememos, pois ele está à frente do nosso barco e tudo obedece ao seu mandar! A morte, a vida, as lutas, as tempestades, a força a vitória, tudo! Tudo mesmo, está sob o seu controle e ele tem ouvido as nossas orações e respondido com poder, com graça, com virtude, bênçãos e livramentos! São 9 anos em que ele tem feito tantas maravilhas, tantos prodígios que a nossa mente não pode alcançar e dizemos:Que homem é este, que até o vento e o mar lhe obedecem?

JESUS É VIDA, LOUVADO EXALTADO É O DEUS QUE TUDO CRIOU.

PAUL IDNI 

quarta-feira, 18 de julho de 2012

A palavra da cruz é loucura para os que perecem; para nós, que sommos salvos, é o poder de Deus.

"Cristo morreu pelos nossos pecados".

 Para muitos isto pode parecer uma loucura, mas, para todos aqueles que já experimentaram crer, isto não é mais estultícia, mas uma maravilhosa bênção. Os judeus, ao olharem para a história da cruz de Cristo, escandalizaram-se, porque, segundo a lei, é maldito todo aquele que for pendurado no madeiro. Para os gregos, do alto da sua cultura e do seu saber, a palavra da cruz era uma loucura e só os loucos a aceitavam, mas, para nós, a quem Deus deu a graça da fé, é salvação eterna.

 

É preciso saber que os pensamentos de Deus não são os nossos pensamentos, que a sabedoriua de Deus é diferente da nossa sabedoria e que para Deus não há impossíveis, nem mesmo salvar os homens da perdição pela "loucura da pregação da Palavra da cruz".

 

Se não fora o amor de Deus, preparando para nós uma tão grande salvação pela cruz de Jesus, como poderíamos ser salvos?

  • Pelas religiões? Elas são falíveis, imperfeitas, limitadas

  • Pelas boas obras? Todos estamos mortos em pecado, como poderá um morto fazer boas obras que agradem a Deus? As nossas boas obras são como trapos imundos (Isaías 64:6), são obras de iniquidade (Isaías 59:6), inaceitáveis aos olhos de Deus.

  • Pela nossa sabedoria ou ciência? Qual? Cada dia é uma, cada vez mais confusa e pior que a outra.

  • Pela nossa moralidade? Não há moralidade em nada do que fazemos. Só egoísmo e maldade.

Só Deus, pelo Seu amor, e dando Seu Filho Único, Santo e Justo, podia apaziguar a Sua justiça, ofendida pelo homem, e salvá-lo deste atoleiro de egoísmo e iniquidade em que se meteu.

Crê na Palavra de Deus, pois só Cristo se deu a Si mesmo para morrer na cruz por nós.

 

Por Paul Idni , louvado seja Deus aquele que vive e reina para todo sempre .

domingo, 15 de julho de 2012

Deus não é homem para que minta.

  1. "Deus não é homem, para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa. Porventura, tendo Ele dito, não o fará? ou, havendo falado, não o cumprirá?" ( Números 23:19 ) Deus, meu irmão, desde a fundação do mundo nos promete que se andarmos conforme a Sua perfeita e agradável vontade viveremos uma vida cheia de vitórias aqui na terra e como diz a citação bíblica acima Ele não mente e não se arrepende das bênçãos que promete, mesmo o povo sendo um povo mau que murmurava contra Deus no deserto, mesmo assim Deus por ter prometido a Abraão continuou abençoando o povo e mesmo nos dias de hoje Deus continua derramando Suas bênçãos para aqueles que tem à Abraão como seu pai na fé e que recebe Jesus Cristo como seu único Senhor e Salvador.

Nós, meu irmão, mesmo vendo e sentindo o poder de Deus sobre nossa vida, quando nosso inimigo tenta algo contra nós, ao invés de tomarmos posse das bênçãos que Deus nos deu e expulsarmos o diabo com todas as suas doenças e acusações, não, já começamos a desanimar e com isso damos mais oportunidade para o maligno agir, se você acredita que Deus não mente e não se arrepende então você não pode ter um problema como sendo seu, você pode passar por um problema, PASSAR e deixa-lo para trás pois ele não te pertence o problema veio com o maligno e com ele tem que voltar, pois Deus nos promete; "Verdadeiramente Ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e carregou com as nossas dores; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas Ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e esmagado por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre Ele, e pelas Suas pisaduras fomos sarados." ( Isaías 53: 4-5 ) Deus, meu irmão, já nos curou mesmo antes de ficarmos doentes, Ele já nos deu paz mesmo antes de sentirmos desespero, se alguma coisa te aflige expulse isso da sua vida juntamente com quem trouxe, não aceite na sua vida, nenhum tipo de coisa ruim, Deus quer para nós apenas coisa boas para que possamos viver uma vida cheia de realizações e alegria na PRESENÇA DE DEUS, as realizações e alegrias que o mundo oferece não é para nós que somos filhos de Deus.
Será, meu irmão, que dinheiro, bom carro, boa casa compra nossa felicidade? Claro que não, tudo isso devemos querer ter mas antes de buscarmos qualquer uma destas coisas que o mundo oferece devemos buscar a Deus, Ele tem que ser o centro da nossa vida, o primeiro no nosso coração e pensamento, e o resto nós conquistaremos com a ajuda e proteção dEle. "Por isso vos digo: Não estejais ansiosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer, ou pelo que haveis de beber; nem, quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o
alimento, e o corpo mais do que o vestuário? Olhai para as aves do céu, que não semeiam, nem ceifam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não valeis vós
muito mais do que elas? Ora, qual de vós, por mais ansioso que esteja, pode acrescentar um côvado à sua estatura? E pelo que haveis de vestir, por que andais ansiosos? Olhai para os lírios do campo, como crescem; não trabalham nem fiam; contudo vos digo que nem mesmo Salomão em toda a sua glória se vestiu como um deles. Pois, se Deus assim veste a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no forno, quanto mais a vós, homens de pouca fé? Portanto, não vos inquieteis, dizendo: Que havemos de comer? ou: Que havemos de beber? ou: Com que nos havemos de vestir? (Pois a todas estas coisas os gentios procuram.) Porque vosso Pai celestial sabe que precisais de tudo isso. Mas buscai primeiro o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas." ( Mateus 6: 25-33 )
Deus quer nos abençoar em tudo o que fazemos nesta vida cabe a nós nos consagrarmos a Ele e declararmos que Ele pode nos usar como bem entender pois na verdade viemos dEle, vivemos como Ele e voltaremos, muito em breve, para Ele. Existe algum motivo para nós vivermos tristes? Claro que não a alegria de servir a Deus e difícil até de ser explicada só consegue entender aquele que passa também a ser um servo de Deus.
Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós? Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes o entregou por todos nós, como não nos dará também com ele todas as coisas? Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica; Quem os condenará? Cristo Jesus é quem morreu, ou antes quem ressurgiu dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós; quem nos separará do amor de Cristo? a tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada? Como está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte o dia todo; fomos considerados como ovelhas para o matadouro. Mas em todas estas coisas somos mais que vencedores, por Aquele que nos amou. Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem anjos, nem principados, nem coisas presentes, nem futuras, nem potestades, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor.

( Romanos 8: 31-39 )

domingo, 13 de maio de 2012

EVANGELIZAÇÃO PESSOAL- ESTUDO SOBRE ORAÇÃO E JEJUM




ENTENDENDO A ORAÇÃO

A personalidade dos indivíduos é formada nos primeiros anos de vida. E a família exerce uma grande influência nessa formação. Até mesmo a nossa abordagem à oração é influenciada pela imagem que temos dos nossos pais. Uma pessoa pode ter sido emocionalmente manipulada por um dos pais contra o outro, ter sido mimada ou ter recebido o sentimento de ser um tanto “diferente” das outras pessoas. Há muitas maneiras pelas quais nossas emoções podem ser distorcidas, impedindo-nos de ver a vida com clareza. Essas influências afetam a nossa atitude diante da oração porque oração antes de tudo é relacionamento. Por causa disso, precisamos passar por um longo processo de retificação de nossas atitudes danificadas.

Muitos têm a impressão de que a oração é apenas um outro “algo” que fazemos, sendo tratada da mesma maneira como são tratadas as demais atividades do dia-a-dia. Quando isso ocorre, a oração torna-se uma finalidade em si mesma, e perdemos de vista o relacionamento que queríamos ter com Deus.

A idéia de oração como uma técnica que realizamos desmorona-se quando examinamos certas orações na Bíblia. Em uma das parábolas, Jesus contou a história de dois homens que foram orar no templo. Um deles, fariseu, era bem versado na linguagem religiosa e no ritual, mas seu coração estava afastado de Deus. O outro homem era um cobrador de impostos muito desprezado, sem qualquer sofisticação religiosa, mas dotado de um forte sentimento de sua própria culpa diante de Deus. Este simplesmente murmurava: “Deus, tem misericórdia de mim, pecador”. Jesus disse, entretanto: “Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele” (Lucas 18.14). Fica claro, pois, que a oração é mais uma postura e atitude diante de Deus do que uma maneira certa de fazer ou de dizer as coisas.

Hábitos são importantes na edificação do caráter. Mas quando se tornam impensados e automáticos, podem exercer um efeito amortecedor sobre nossas vidas. A verdadeira comunicação com Deus envolve mais do que proferir palavras. Envolve dar e receber de ambas as partes, para que elas se sintonizem uma à outra. Aqueles que são insensíveis para com a necessidade de sintonia com outras pessoas são chamados de “tagarelas” – sem se importar com quem estão falando, estão simplesmente falando. E por causa da insensibilidade com o próximo, nenhuma comunicação verdadeira tem lugar. A verdadeira oração trabalha exatamente da mesma maneira.

É alarmantemente fácil para a oração tornar-se uma espécie de artifício “mágico”, usado para obtermos aquilo que desejamos. Mas ainda que as pessoas que oram assim estejam sendo sinceras, será que essa é uma maneira de se conhecer a Deus mais intimamente? No Ocidente, saúde e riquezas são obsessões modernas. Outra tendência, portanto, é supor que Deus quer que tenhamos esses bens. Julgamos ter todo o direito de pedir por eles, e assim a oração é introduzida para fazer a “mágica” atuar em nosso favor.

A “mágica” também entra quando as pessoas usam a oração para evitarem suas responsabilidades. Uma pessoa pede à outra uma verdadeira ajuda, mas a resposta que ela obtém é algo como: “Bem, terei de orar a respeito disso”. A resposta soa impressionante, mas pode mascarar um certo número de abusos em oração. Estarei simplesmente evitando algo que eu não quero fazer?

A oração não é como simpatia, amuleto, palavra ou fórmula mágica. Ela é fruto do relacionamento com Deus; é o resultado da intimidade de duas pessoas: VOCÊ E DEUS !

Em Mateus 4.1-11, Jesus está no deserto jejuando e orando por quarenta dias antes do início do seu ministério se tornar público e famoso. O Espírito o levou ali para ser tentado, e isto nos leva a pensar que só podemos vencer a tentação e qualquer provação através da oração. Vigilância e oração nos manterão ligados ao Deus que tudo pode, produzindo intimidade com ele, resultando em vitória sobre a tentação e aprovação nas provas – (Mt. 26.41).

A palavra de Deus nos mostra, em diferentes passagens, o poder da oração. Além da sua importância como instrumento de contato entre nós e Deus, a oração é também uma arma do cristão na guerra espiritual. Em II Crônicas vemos um exemplo de resposta de oração. Salomão havia, no capítulo 6, pedido ao Senhor que viesse ao templo que ele construíra, trazendo sua glória. A resposta a essa oração está no capítulo 7. O verso um diz: "Tendo Salomão acabado de orar... a glória do Senhor encheu a casa". O resultado disso foi que todos adoraram a Deus, como vemos no verso três. A manifestação da glória de Deus gera adoração e louvor. Salomão sabia que não havia espaço físico que pudesse conter a glória de Deus. Hoje essa glória se manifesta em nossas vidas, devemos gerar adoração e louvor.
Deus deseja que a nossa vida seja um lugar de adoração, um lugar onde Sua glória se manifeste. A glória do Senhor se manifesta apenas onde há oração. Sua vida tem sido uma vida de oração? A oração é uma arma espiritual. Porém quando pecamos precisamos primeiro nos arrepender, cair em si, como o Filho Pródigo, isso em oração, e depois agir. Deus está buscando dois tipos de pessoas : adoradores ( João 4:23 ) e intercessores ( Ezequiel 22:30 ). Fomos criados para adorar porém agora temos também que interceder por causa do pecado.

Tiago nos diz que a oração do justo pode muito em seus efeitos. Nossa oração move o coração de Deus. O Senhor fala que se orarmos e nos convertermos de nossos maus caminhos ele ouvirá as nossas preces. Use essa arma poderosa que Deus colocou em nossas mãos. Faça da sua vida uma vida de oração e adoração a Deus.

Na próxima parte veremos que existem vários tipos de oração e que é importante você, como sacerdote, saber que tipo de sacrifício deve oferecer a Deus.

TIPOS E FORMAS DE ORAÇÃO

Assim como existiam vários tipos diferentes de sacrifícios que o sacerdote oferecia a Deus ( leia Lev. 2, 3, 4, 5 e 6 ) também a oração precisa ser entendida em como ser apresentada a Deus pelos diferentes tipos que veremos abaixo:

TIPOS DE ORAÇÃO

a) Oração de Ações de Graças – (Jo. 11.41; Sl. 35.18, 50.23, 69.30; Jr. 33.11; II Co. 4.15; Ef. 5. 4,20; Fp.4.6) – atitudes ou atos de gratidão não é o simples fato de agradecer ou dizer obrigado, mas a expressão de um coração agradecido.

b) Oração de Louvor – (Mt. 6.13c; Sl. 18;19; 75; 81; 84) – Significa elogio. Portanto, aplicando isto a Deus é justamente elogiá-LO por tudo quanto Ele fez e é. ( Ele é Poderoso, Santo, Tremendo, Misericordioso, Rei de toda a Terra, Maravilhoso, me deu vida, me dá paz, me livra do mal, me sustenta, etc )

c) Oração de Adoração – (I Cr. 29.10-12; Ne. 9.5-6) – O homem foi criado para adorar ao Criador – (Ef. 1.5-12), e nunca estará completo se não for nesta posição. E neste tipo de oração estão envolvidas quatro atitudes: 1) quebrantamento, 2) humildade, 3) amor e 4) dádiva.

d) Oração de Petição ou Súplica – É o tipo de oração mais usada, a mais comum; arriscamos dizer até que na maioria das vezes não fazemos outro tipo de oração. Mas o Senhor Jesus a ensinou (Mt. 7.7; Jo. 14.13,14 e 16.23,24) e seus apóstolos também (Fp. 4.6; Tg. 4.2,4; I Pe. 5.6,7).

Com certeza temos que respaldar os nossos pedidos na legislação do Reino de Deus: a Bíblia. É bom que tenhamos uma promessa na Palavra para cada pedido que fizermos. Antes de pedir, defina e identifique a necessidade, certifique-se de que ela é real e de que a Palavra de Deus lhe dá a garantia quanto à tal necessidade.

Destaquemos duas atitudes necessárias ao orar, pedindo alguma benção:

1º) Fé – (Mt. 21.22; Mc. 11.23,24; Hb. 4.16)

2º) Persistência – (Lc. 18.1-7)

e) Oração de Dedicação – (Gn. 22.1-18; Mt. 26.39). É o tipo de oração que expressa renúncia, quando estamos em conflito em relação à vontade de Deus voluntariamente nos consagramos e começamos a orar “se for a Tua vontade” e mais adiante estamos orando “seja feita a Tua vontade” e mais adiante estamos orando “seja feita a Tua vontade e não a minha” e mais um pouco estamos orando “Senhor eu só quero fazer a Tua vontade” e chegamos a dizer: “Pai, eu consagro a Ti o meu livre-arbítrio”.

f) Oração de Entrega – Quando os ataques do mundo coincidem com os da carne, resultando angústia, frustração e desânimo, gerando um conflito entre o homem interior e o homem exterior, e a preocupação parece não ter fim, é a hora de entregar tudo ao Senhor, tomar os fardos e colocá-los ao pé da cruz e descansar nEle – (Sl. 37.5; Lc. 23.46; Fp. 4.6,7; I Pe. 5.6,7).

g) Oração de Intercessão – (Jo. 17.9). É tomar o lugar de alguém numa necessidade ou problema, pleiteando a sua causa como se fosse própria. Esta é uma arma muito eficaz na batalha espiritual. Quando alguém está desanimado e até pensando em desistir de seguir a Jesus, levanta-se o intercessor – (Jr. 1.12). A intercessão muda as circunstâncias – (Gn. 18.22,23). Ela faz parte do viver diário dos santos – (Ef. 6.18).

Podemos citar outros tipos de oração como de consagração, de renúncia, de libertação, de guerra, etc. precisamos oferecer o sacrifício específico para o momento específico porque orarei com o espírito mas também orarei com o entendimento. ( I Cor. 14:15 ).

Além dos diversos tipos de oração precisamos saber que existem formas diferentes de orar, citaremos as 3 mais importantes :

FORMAS DE ORAÇÃO

1. Privada – (Mt. 14.23; Mc. 6.46; Lc. 6.12). quando Jesus se retirava para montes ou desertos para orar; não era apenas para não ser interrompido, mas também para falar ao Pai em secreto. Assim como um casal, vai amadurecendo o seu diálogo, assim também acontece com o discípulo e o seu Senhor .

2. Concordância – (Lc. 9.28; Mt. 18.18,19; Mc. 10.51,52). Em algumas ocasiões o Senhor Jesus perguntava aos que iam ser curados qual era o desejo deles, para com isto gerar a concordância – (Gn. 11.6). Pedro e João (At. 3.1-3), Paulo e Barnabé (At. 14.6-12), e Paulo e Silas (At. 16.25-31). A oração de concordância é uma arma poderosa e aponta para a unidade e gera sinergia

3. Coletiva (At. 4.24-31) (grupo) – É a de concordância multiplicada. Um grupo ou toda Igreja local unida no mesmo propósito, apresentando juntos a sua petição. Deus opera tremendamente o Seu poder nesta forma de oração.

Na próxima parte veremos o que a Bíblia nos ensina sobre como, quando e onde orar. Releia essa e a primeira apostila e comece a colocar em prática tudo o que o Espírito Santo tem te ensinado.

ONDE, QUANDO E COMO ORAR

Muita coisa se tem falado e ouvido a respeito desse assunto e a maioria das pessoas continuam com suas dúvidas ou seguem preceitos humanos. Vamos ver o que a Bíblia nos diz quanto a isso.

QUANTO AO LOCAL

Gen. 24:63 – Isaque ora no campo.

Mat. 14:23 – Jesus subiu ao monte para orar.

João 11:41,42 – Jesus orou no cemitério.

Atos 21:05 – Paulo ora na praia.

Atos 22:16 – Paulo ora no templo.

Dan. 6:10 – Daniel orava no quarto.

Jon. 2:1 - Jonas ora no ventre da baleia.

Atos 9:11 - Paulo ora na casa do seu amigo.

Atos 16:25 – Paulo e Silas oram na cadeia.

Em Mateus 6:6 Jesus manda orar no quarto. O que você acha disso ?

Descubra o local certo de orar, lendo os seguintes textos : João 4 : 20 – 24 e I Tim. 2:8

QUANTO AO TEMPO

Gen. 24:63 – Isaque ora no cair da tarde.

Sal. 5:3 - Davi ora pela manhã.

Sal. 42:8 - Davi ora à noite.

Sal. 119:63 – Davi ora à meia-noite.

Sal. 55:17 - O salmista ora de manhã, ao meio dia e à tarde.

Dan. 6:10 - Daniel ora 3 vezes ao dia.

Mateus 26:36 – Jesus ora de madrugada.

Atos 16:25 - Paulo e Silas oram perto da meia noite.

Descubra a hora certa de orar, lendo o seguinte texto : I Tes. 5:17

QUANTO A MANEIRA

Gen. 24:63 – Abraão ora ajoelhado.

Êxo. 17:12 - Moisés ora assentado.

Sal. 5:3 - Ezequias ora deitado.

Sal. 42:8 - Davi ora em pé.

Dan. 6:10 - Daniel ora de joelhos.

Atos 16:25 – Paulo ora assentado e acorrentado.

Existe um ensinamento corrente sobre fecharmos os olhos para orarmos, essa atitude se refere à nossa capacidade de nos concentrarmos mais na oração quando não vemos o que acontece ao nosso redor. Para algumas crianças ensinamos também que devem ajuntar as suas duas mãos de forma que ela também não se distraia com movimentos das mãos ou dedos. Creio que o fechar dos olhos é uma boa ferramenta para os momentos de oração, visto que nem todos conseguem se concentrar se permanecer com os olhos abertos, porém existem certas situações em que se deve necessariamente orar de olhos abertos

Quando se está andando, dirigindo ou fazendo alguma outra coisa

Quando se está orando por pessoas potencialmente endemoniadas
A posição de joelhos talvez seja a preferida pela maioria dos crentes, porém a atitude de oração deve estar primeiro no coração, depois, conforme a situação, necessidade ou local obedecer o princípio da reverência e humildade diante do Senhor.

Descubra a maneira certa de orar, lendo o seguinte texto : Heb. 10:22

Na próxima parte veremos o que a Bíblia nos ensina sobre as respostas da oração, quando e como elas vêm e como ela pode ser ou estar sendo impedida. Releia essa, a primeira e a segunda apostila e comece a colocar em prática tudo o que o Espírito Santo tem te ensinado.

RESPOSTAS À ORAÇÃO

Quando nos dedicamos a orar é claro que desejamos ver as nossas orações atendidas e a Bíblia nos ensina muito a respeito da certeza de que elas serão realmente atendidas, vejamos :

A CERTEZA DE QUE ORAÇÕES SÃO RESPONDIDAS

É de grande significância que, sempre que o Novo Testamento fala de petições dirigidas a Deus, ressalta que tais petições são atendidas ( Mt. 6:8; 7:7-11; 18:19; 21:22; Jo. 14:13-14; 15:7, 16; 16:23-24, 26; I Jo. 3:22; 5:14-15; Tg. 1:5 ). É como se as testemunhas no NT quisessem muito especialmente encorajar os homens a orarem, dando a certeza ao suplicante que Deus ouve tais pedidos. O NT tem consciência de que esta certeza conserva viva toda a oração; no caso de tal certeza se enfraquecer ou diminuir por causa da dúvida, a oração pereceria.

Qual a base dessa certeza oferecida pelo NT ? Em Mt. 7:8, o fato de os pedidos serem ouvidos se declara como princípio básico do Reino de Deus. Todo o que pede recebe. Esse princípio é o fundamento da injunção, com a promessa que a acompanha: Pedi, e dar-se-vos-á. Deus é o pai que ama os Seus mais do que um pai terrestre ama seus filhos, e que portanto, no poder deixar que as petições deles sejam em vão, pelo contrário, dá-lhes tudo o que precisam. Existe também outra certeza que percorre a totalidade da Bíblia e que sustenta tudo o que ela diz : a certeza de que Deus é um Deus vivo que ouve e v, e que tem o coração cheio de compaixão.

O NT ressalta repetidas vezes a lição, porém, que a oração que Deus responde deve ser o tipo certo de oração. Há alusão a isto em Mt. 7:7-8, onde os verbos buscar e bater se empregam em paralelo com pedir. Freqüentemente a Bíblia nos orienta em direção a Deus. Assim, temos um indício daquilo que se constitui a oração verdadeira.

1.Deve estar à altura da natureza d'Aquele a quem se dirige a oração; nesse caso nossos pedidos estarão em conformidade com a Sua vontade ( conforme I Jo. 5:14 pedir alguma coisa de acordo com Sua vontade ). Pedir algo da parte de Deus pedir a Ele alguma coisa justa e boa ( Mt. 7:11 ). Lucas interpreta tal pedido no sentido de pedir o Espírito Santo ( Lc. 11:13 ).

2.Deve ser feita com fé, pois nunca podemos nos esquecer da Pessoa a quem nos dirigimos : O Deus Vivo, o Onipotente para quem nada impossível ( Lc. 1:37 ), e da parte de quem, portanto, pode-se esperar todas as coisas. ( Veja Mt. 21:22; Tg. 1:5-6 ). Duvidar de Deus é fazer injustiça a Ele, pois a dúvida faz pouco de Sua divindade, julga falsamente o Seu caráter, e , portanto, nada recebe da parte d'Ele ( Tg. 1:7 ). A verdadeira oração se vincula com a f, isto , com a certeza de ser atendido. O NT encoraja tamanho grau de certeza que o suplicante pode acreditar realmente que j recebeu o seu pedido no exato momento de pedir ( Mc. 11:24; I Jo. 5:15 ). As passagens correspondentes nos escritos de João expandem a idéia de pedir com fé : este fato, segundo se nos diz, decorre das palavras d'Ele que permanecem em nós ( Jo. 15:7 ), isto é, do fato de estarmos em comunhão tão estreita com Jesus e com Sua palavra que em nós habita, que o nosso pedido há, certamente, de ser, conforme a Sua vontade. I Jo. 3:22 avança um pouco mais na esfera da ótica : Aquilo que pedimos, d'Ele recebemos, porque guardamos os seus mandamentos, e fazemos diante d'Ele o que lhe é agradável, isto , porque a nossa petição brota de uma atitude correta diante de Deus. É possível que Mt. 18:19 seja relevante nesse ponto : a oração uníssona dos discípulos indica que foram renunciados todos os desejos egoístas, pois a oração egoísta falsa, e nada recebe da parte de Deus ( Tg. 4:3; Mc. 10:35 ).

AS RESPOSTAS QUE DEUS DÁ

São quatro as respostas que Deus dá às nossas orações : sim, espera mais um pouco, não e o silêncio.

SIM => Essa resposta ser sempre obtida se observarmos os preceitos acima descritos.

ESPERA MAIS UM POUCO => Esse tipo de resposta sempre nos leva necessidade da prática da perseverança ( Lc. 18:1-8 ).

NÃO => Uma resposta assim ser o resultado de no termos pedido conforme Sua vontade, e sempre ser para o nosso benefício. ( Rm. 8:28; Tg. 4:7a. )

SILÊNCIO => Essa atitude de Deus pode implicar que existem impedimentos à nossa oração. ( I Sm.28:6 ).

É muito importante que estejamos atentos s respostas de Deus e sempre prontos a aceitá-las com humildade e submisso, glorificando a Deus e sendo grato a Ele por tudo, mesmo que Suas respostas no sejam o que desejamos.

Na próxima parte veremos o que a Bíblia nos ensina sobre como a oração pode ser ou estar sendo impedida. Releia essa, e todas as outras apostilas e comece a colocar em prática tudo o que o Espírito Santo tem te ensinado.

IMPEDIMENTOS À ORAÇÃO

Como vimos no estudo anterior, o silêncio de Deus pode significar que algum impedimento pode estar ocorrendo contra nossas orações; precisamos então ver o que a Bíblia nos diz sobre isso.

IMPEDIMENTOS GERADOS PELO PECADO

O principal impedimento às nossas orações são os nossos próprios pecados, conforme nos diz o texto de Isaías 59:1,2

Geralmente são cinco os tipos de pecados que servem de empecilhos às respostas da oração :

1.Desobediência Dt. 1:43-45

Quem obedece e faz a vontade de Deus, Ele o ouvir Jo.9:31

2.Falta de amor ao próximo Is. 58:9-10

Pedimos e recebemos porque obedecemos o Seu mandamento de amar o nosso próximo I Jo.3:22-23

3.Injustiça Mq. 3:1-4; Is. 1:15-17

Deus ouve os justos Sl. 34:17

4.Espírito irreconciliável Mt.5:23,24; Mc. 11:25

Deus ouve os que se humilham II Cr.7:14

5.Desentendimento conjugal I Pe. 3:7

Na concordância do casal há promessa de resposta Mt.18:19

Veja bem que no estamos tratando aqui sobre se pedimos ou no conforme a Sua vontade, mas sim se as nossas atitudes no criaram uma barreira natural impedindo nossas orações. Veja a Quarta visão do profeta Zacarias onde o sumo sacerdote acusado por Satanás porque suas vestes estavam sujas ( pecado ). Za. 3:1-4. Qualquer pecado do sumo sacerdote poderia ser fatal a ele, por isso tinham campainhas penduradas nas suas vestes para se saber se estavam vivos Ex. 39:25,26 e eles entravam no santo dos santos com uma corda amarrada na cintura, e se morressem lá eram arrastados de fora Lc. 1:10,21;; e hoje nós somos sacerdotes diante de Deus I Pe. 2:9; Ap. 5:9-10, e nossas orações como incenso Ap. 8:4 , não somos consumidos por causa da Sua misericórdia Lm. 3:22-23 mas são criados impedimentos porque Deus Santo. Neste caso nos resta uma solução, veja o que diz Tiago 4:8-10

IMPEDIMENTOS GERADOS PELAS FORÇAS OCULTAS DAS TREVAS

O segundo tipo de impedimento s nossas orações aquele que gerado pela oposição do inferno tentando impedir que oração tenha êxito. Isso aconteceu com Daniel quando ele orava buscando discernimento dos acontecimentos dos últimos dias ( Daniel 9:2-3 ) e o príncipe do reino da Pérsia ( um principado do inferno ) se opôs ( Daniel 10:12-13 ) e isso aconteceu durante 21 dias ( Daniel 10:2 ).

Tendo então conhecimento desses fatos, de como ocorrem pelejas espirituais no intuito de contrariar na vida do crente, na sua família, no seu trabalho, na sua igreja, na sua cidade, tudo o que Deus tem determinado, precisamos nos posicionar quando em oração nos colocamos, pois uma oração feita por um justo muito pode em seus efeitos ( Tg. 5:16-18 ), ore portanto a todo o tempo vestido da armadura de Deus ( Ef. 6:11, 18 ).

Ás vezes as forças ocultas das trevas não são mobilizadas apenas no momento em que o crente começa a orar, maldições hereditárias, espíritos familiares ou qualquer outra ferramenta do inferno pode estar travando a benção a qual você está pedindo em oração, nesse caso entram em ação a perseverança, a revelação da parte de Deus, o conhecimento da Palavra e o posicionamento para a guerra para destravar a sua benção, porque ela j sua. Assim como o povo de Israel teve que lutar contra os povos para conquistar a terra prometida você no tem que travar uma batalha com Deus na sua oração e sim contra as correntes do inferno para que elas sejam arrebentadas em nome de Jesus.

Veja o caso de Isaque, um espírito familiar de esterilidade acompanhava aquela família, observe que Sara era estéril ( Ge. 11:29-30 ), Rebeca era estéril ( Ge. 25:21 ), Raquel era estéril ( Ge. 29:31 ), o diabo queria a qualquer custo impedir que a palavra de Deus se cumprisse ( Ge. 15:5 ), Sara, Rebeca e Raquel tinham os mesmos laços familiares ( Ge. 20:12; Ge. 22:23; Ge. 29:12 ) ( a questão da esterilidade pode estar vinculado a algum pacto feito por Sara ou seus pais estando eles ainda em Ur dos Caldeus, pois o padroeiro de Ur era um deus ligado lua podendo Ter então influência na questão da fecundidade ) ( veja como era forte essa questão da esterilidade de Sara quando Deus torna toda a casa de Abimeleque estéril por causa da esterilidade de Sara Ge. 20:18 ) A vitória de Sara vem por intervenção de Deus ( Ge. 18:9-14 ), a vitória de Rebeca vem pela oração insistente de Isaque ( Ge. 25:21 ), a vitória de Raquel vem por sua própria luta em oração ( Ge.30:8 e 22 )

Na próxima parte veremos o que a Bíblia nos ensina sobre oração espiritual, orar em línguas, orar no espírito, etc. Releia essa, e todas as outras apostilas e comece a colocar em prática tudo o que o Espírito Santo de Deus tem te ensinado.

ORAÇÃO ESPIRITUAL

Orar no Espírito ou orar em línguas é um sinal de que a oração é mais santa ? Vai esse tipo de oração direto para o trono de Deus ? Vamos ver o que a Bíblia nos diz sobre isso.

ORAR NO ESPÍRITO E ORAR EM LÍNGUAS

O apóstolo Paulo dá especial importância ao fato de a verdadeira oração ser obra do Espírito Santo. Ele fala daquela liberdade, alegria e confiança na oração que brota da nossa consciência de sermos filhos de Deus. Em outras palavras, tal oração não tem origem em qualquer poder que o homem possui, e nunca pode ser considerada uma obra meritria. Assim como a própria fé, da qual a oração vai brotando, e com a qual esta praticamente idêntica, uma dádiva celestial. ( veja Rm. 8:15; Ef. 6:18; Gl. 4:6 ).

Para Paulo, a oração , em última análise, o Espírito que habita em ns e nos d energia, que conversa com o próprio Deus, que o Espírito. ( II Co. 3:17; Jo. 4:24 ) Logo a oração, para ser eficaz, no depende da eloqüência humana nem de qualquer estado de Espírito específico do homem. O apóstolo ressalta, pelo contrário, que a oração operada no Espírito tanto evidência da certeza da salvação, quanto aumento da mesma. ( Rm. 8:15-16 ).

Uma boa interpretação de Rm. 8:26 sustenta que no se trata meramente de no sabermos como orar, mas também, o que devemos orar. Visto que a oração, nos escritos de Paulo, nunca se faz sem palavras, entende-se que os gemidos ou suspiros referidos são exclamações de oração que acompanhavam o grito de aclamação : Aba, Pai! ( Rm. 8:15 ). Orar no Espírito então, é sempre no sentido de o Espírito colocar na boca do homem aquilo que ele deve pedir em oração. Embora a tradição palestiniana no permitisse que o raciocínio fosse deixado de lado, Paulo também expressa essa preocupação conforme I Co. 14:15. Porém o orar no Espírito também se expressa por orar em línguas, e com isso que Paulo também se ocupa em I Co. 14:7-14. O Dom de línguas que tinha o seu lugar no culto público, aqui se descreve em termos de gemidos profundos demais para que se possa expressar por palavras, são expressões glossolálicas. Visto que o próprio Espírito está agindo aqui, e que o orar em línguas é o veículo de comunicação mediante os crentes clamam a Deus, o fenômeno terrestre a expresso e reflexo de um fenômeno celestial.

Paulo não desenvolve esse conceito num sentido pietista de nos erguer acima das nossas foras para nos aproximar de Deus. O Espírito no nos livra de coisas terrestre, mas sim, como nosso procurador, leva Deus as nossas necessidades de maneira que ns mesmos no podemos expressar. As expresses verbais não são as línguas do anjos que indicariam uma possesso completa da presença de Deus, que o que os Coríntios falsamente supunham, mas sim um sinal da solidariedade da igreja com o restante da criação, que suspira ou geme da mesma maneira. A presença do Espírito, pois, apenas primícias da plena realidade da nossa adoção como filhos.

Orar em Espírito ou em línguas uma necessidade e somos edificados com isso porém são feitas por pessoas pecadoras e cheias de fraquezas, as fraquezas porém não são meras falhas espirituais, mas sim, descrições da condição humana. Além disso quando oramos em línguas no isso um sinal de que a igreja j se realizou, por assim dizer, ou que isso represente uma espiritualidade adiantada, pelo contrário, para Paulo nada mais do que o clamor por libertação, feito por aqueles que sofrem tentações.

Podemos ir além e indicar que Paulo no diz aqui que o suspirar uma forma adequada de prestar culto. Na realidade diz o contrário. É inadequado, pois mostra que no sabemos o que orar conforme devemos, e que essas expresses verbais no transmitem aquilo que está na mente de Deus. Tal falha, porém, compensada mediante a intercessão do Espírito. Essa intercessão aceitável a Deus, porque Deus conhece a mente do Espírito, e o Espírito intercede em conformidade com a vontade de Deus. Mais tarde, Paulo define o culto espiritual ou racional em termos de apresentar o corpo por sacrifício vivo e agradável a Deus, ( Rm. 12:1 ), passa então a explicar o que significa isso em termos de no se conformar com o mundo, da renovação da mente, de fazer uso dos seus dons dentro do corpo de Cristo, e da vivência diria num mundo dominado por autoridades pagãs ( conf. Cap. 12 e 13 ). Essas referências indicam como se deve complementar a adoração que se descreve no capítulo 8 de Romanos. Implica na dedicação a Deus da personalidade total, de modo racional, que abrange a totalidade da mente; e prático, alcançando os aspectos práticos da vivência de todos os dias, na igreja e no mundo.

Podemos então concluir que orar no Espírito ou orar em línguas é uma expressão de fé e busca de Deus e não um sinal de santidade, é necessário para orarmos em intimidade com Deus e sermos edificados, porém é uma expressão clara da nossa fraqueza, de que necessitamos da operação do Espírito para alcançarmos pleno êxito na nossa busca em direção a Deus.

No próximo estudo veremos sobre como orar a Palavra, e de como isso poderoso para alcançarmos tudo o que a Palavra de Deus tem para ns. Releia essa e as outras apostilas e ponha em prática tudo o que o Espírito tem te ensinado.

ORANDO A PALAVRA

A Bíblia, que é a Palavra de Deus, é o nosso manual e fonte de oração. Veja o que Deus declara em Isaías 55:10-11; Deus quer dizer o seguinte : A Palavra que sai da Minha boca, antes de retornar para Mim, produzirá o que ela disse.

Coloque em seu espírito este princípio : A Palavra de Deus produz exatamente o que ela diz. Logo quando oramos, já começamos com a resposta.

Há princípios espirituais que governam nossa vida com Deus. No que concerne à oração, convém salientar a importância de se obedecer aos princípios revelados na Bíblia, para que a nossa vida de oração seja frutífera, por isso, como uma regra de ouro, baseie suas orações na Palavra de Deus.

Deus se revela em Sua Palavra. Deus e Sua Palavra se confundem. Atrás de cada vocábulo registrado em tinta e papel, se esconde uma Pessoa que nos fala e Se revela a nós. ( João 1:1-3 ). É por essa razão que a Palavra traz o respaldo do caráter de Deus e do Seu Trono. Nós a elevamos em oração, e Ele vê-Se a Si mesmo em Sua Palavra brotando dos nossos lábios, e Se inclina para nos ouvir. Todo nosso relacionamento com Deus deve estar solidamente firmado em Sua Palavra. Sempre que nos aproximarmos d'Ele, tendo-a como base, trazendo no coração e nos lábios o que Ele falou, Seus ouvidos estarão ali, Ele estará presente, pois Deus está onde Sua Palavra se encontra.

Note uma coisa : Se você vai orar a Palavra de Deus, e Ela é digna de confiança, você está pisando em terreno firme. Enquanto você andar nesse terreno terá sucesso. Mas na hora em que sair da Palavra, já terá entrado em terreno escorregadio, e estará fadado a fracassar. Confie, portanto, na integridade da Palavra de Deus e deixe que ela seja sua plataforma de oração. Firme-se sobre ela e recuse-se a sair dela. Discipline sua mente e permita que dos seus lábios brotem apenas palavras em linha com aquilo de Deus falou. A Palavra de Deus deve ser para nós a fonte de todas as nossas orações.

CONHEÇA A VONTADE DE DEUS PELA PALAVRA

Já vimos nos estudos anteriores que devemos orar sempre em conformidade com a vontade de Deus, mas como conhecer o que está na mente de Deus e saber Sua vontade? Na Sua própria Palavra. A maioria das coisas que Ele quer fazer em nossa vida, já está revelada nela. Mesmo as que não estão claras ajustam-se aos seus princípios. Logo conhecendo-a, saberemos discernir Sua vontade, e orando-a, estaremos em linha com Seu propósito revelado, pelo que podemos Ter confiança de que Ele já nos respondeu, antes mesmo de vermos sua materialização.

Leia Rm. 12:2 e responda : Como a mente renovada? Com a Palavra. E enquanto a mente se expõe aos princípios da Palavra de Deus, ela vai sendo transformada e descobrindo o que agrada a Deus, isto , Sua vontade. Em conseqüência, as orações estarão em linha com o que Ele deseja, e o resultado que Ele vai nos atender como diz em I Jo. 5:14-15.

COMECE A ORAÇÃO COM A RESPOSTA

Quando você começa a oração com a Palavra de Deus, já começa com a resposta. Note por exemplo a oração de Davi no Salmo 23. Ele no suplica : “Deus, supre minhas necessidades. Preciso tanto de Ti! Estou cansado, com fome, leva-me a um lugar onde possa ser saciado. Livra-me da morte. Fica comigo. Toma conta dos meus inimigos” Não! Davi ora a Palavra de Deus, ora a resposta : “ Senhor, Tu és o meu Pastor, nada me faltará ...”

Você é convidado a fazer o que Davi fez. Ore a Palavra e veja Deus agindo na sua vida. Não fique aí choramingando o tempo todo. Abra a boca e ouse confessar diante de Deus aquilo que Ele já falou. Revele que você crê que tudo quanto Ele lhe prometeu é seu. É assim que devolvemos a Palavra de DEUS PARA Ele mesmo. É assim que ela não volta vazia.

ORANDO COM FÉ

Se você ora não tendo fé, mas com qualquer indício de dúvida, você não receber nada ( Tg. 1:6-7 ), e fé conforme Hb. 11:1 :

·FIRME FUNDAMENTO “ Certeza” ( Hupostasis)

Garantia, documento que atestam, escritura ( das coisas que esperam )

·CONVICÇÃO “Prova” ( das coisas que não se vêem )

FÉ = documento de Deus e nossa convicção ( DEUS FALAR E EU ACREDITAR )

A fé crescerá na proporção do seu conhecimento, pois como exercer fé naquilo que não se conhece? Não podemos crer numa promessa desconhecida. O que nos leva à ousadia da fé é o conhecimento da promessa. Se Deus disse que alguma coisa é nossa, então ela é. O que temos que fazer é crer e tomar posse do que já é nosso.

Diante disso dediquemo-nos à oração e oremos corretamente, aproximando-nos do Trono com o coração e a boca cheios da Palavra de Deus, sabendo que sem a Palavra no haver fundamento para a oração.

COMO ORAR A PALAVRA

1.Defina a área que motiva sua busca de Deus. Qual o tipo de oração você precisa fazer? Ações de graça, louvor, adoração, petição, entrega, consagração, intercessão? E dentro do tipo de oração, qual o assunto específico?

2.Procure descobrir versículos que se apliquem àquela área. Isso pode ser feito usando-se uma Concordância Bíblica, selecionando-se textos adequados.

3.Tome os textos que mais falam ao seu coração e transcreva-os. Peça ao Espírito Santo para dirigi-lo nessa seleção e para que torne cada palavra viva em seu espírito.

4.Faça as adaptações gramaticais necessárias, personalizando os textos bíblicos, usando a primeira pessoa e colocando os verbos no presente. Ex. Filipenses 4:19 você poderá orar assim: “Pai, Tu és o meu Deus, meu provedor. És rico e, de acordo com Tua riqueza em glória, supres, em Cristo, meu Senhor, todas as minhas necessidades.”

5.Amplie o texto, usando outras verdades relacionadas ao assunto, e tanto quanto possível, adapte-o a uma conversa pessoal com o Pai. Tomando o mesmo texto podemos dizer : “Senhor, Tu és o meu DEUS, Meu Jeová Jiré, o Deus da minha provisão. Por isso, de nada tenho falta. Tudo Te pertence e eu sou Teu filho. De acordo com Tua riqueza em glória, não de acordo com minha pobreza, Tu supres cada uma das minhas necessidades. Tu me deste Jesus. Pela fé n'Ele tornei-me Teu filho, e tudo o que é Teu, é meu. Porque estou em Cristo, tenho direito à Tua provisão. Graças te dou, ó Pai, por Tua suficiente provisão em Cristo, meu Senhor!”

6.Repita os versículos em forma de oração, até que se tornem a mais profunda convicção do seu ser, sejam vivificados e carregados de fé em seu espírito e se tornem sua experiência. Repita-os até memorizá-los, usando-os sempre que se fizerem necessários. Trazer a Palavra no coração e na boca, é vier em comunhão com Deus mesmo, de quem ela brota.

7.Proclame esses textos em voz alta, com ousadia e fé, crendo que a Palavra de Deus é digna de confiança e produzirá seus frutos no tempo devido, mudando as circunstâncias e ajustando-a à realidade da promessa de Deus.

8.Deixe o coração encher-se de ações de graça e louvor, enquanto faz essas confissões ou proclamações, sabendo que a Palavra orada, confessada, decretada é de Deus mesmo, e por isso é martelo, fogo, pão, água, poder, espada, ... Ela á viva e eficaz, e tão certo como vive o Senhor, que vela pela Sua Palavra para a cumprir, ela produzirá em sua vida aquilo para o que foi enviada.

Releia toda essa apostila bem como os estudos anteriores e comece a praticar tudo o que o Espírito Santo de Deus tem te ensinado. No próximo estudo vamos ver um pouco a respeito da oração que Jesus ensinou.

ENTENDENDO O “PAI NOSSO”

Jesus ensinou seus discípulos a orar e deixou um modelo de oração que deve ser bem entendida. Mais do que uma “reza” prá ser repetida por “papagaios religiosos” a oração do “Pai nosso” tem lições que vamos ver agora, são 10 itens:

1º - REDENÇÃO - Pai nosso ...
Podemos dizer Pai nosso, porque os que aceitaram Jesus são feitos filhos de Deus. ( João 1:12 )

2º - AUTORIDADE - ... que estás nos céus ... Ele é o Senhor soberano, criador, todo-poderoso, tem autoridade e nos dá autoridade ( Mc. 16:17; Lc. 10:19 )

3º - ADORAÇÃO - ... santificado seja o Teu nome ... O Senhor procura verdadeiros adoradores que O adorem em espírito e em verdade. ( Jo. 4:23-24 ). A expressão “Teu nome” se refere a Deus na Sua totalidade, significa Deus em todos os Seus atributos, é a preocupação genuína em dar toda a glória a Deus Pai. ( João 8:50 ).

4º - GOVERNO - ...venha a nós o Teu reino ... Deus governa todo o Universo e governa também minha vida, o governo de Deus implica em impactar o mundo através do Evangelho, quando vidas são libertas, famílias restauradas, enfermos são curados, pecadores transformados em santos, o Reino de Deus está sendo implantado. Quando oramos : “venha o Teu reino”, estamos orando pelo sucesso do evangelho, em sua amplitude e poder, é uma oração missionária, e também indica que estamos esperando e apressando a vinda do dia de Deus. ( II Pe. 3:12; Mt. 24:14 ).

5º - SUBMISSÃO - ... seja feita a Tua vontade assim na Terra como no céu ... Quando eu começo a desejar a vontade de Deus e não a minha, os ítens anteriores são verdade, sou filho, reconheço Sua autoridade, O adoro, estabeleço o Seu governo e não do homem, enfim, seja na Terra ou no céu, Sua vontade é perfeita, boa e agradável. ( Rm. 12:2 ). Esse deve ser o desejo de todo crente sincero ansiando para que o mundo inteiro venha a conheçê-Lo também.

6º - PROVISÃO - ... o pão nosso de cada dia nos dá hoje ... Deus garante a provisão necessária para os seus filhos, isso é a expressão do Seu cuidado conosco. A nós cabe viver na Sua dependência, confiando nas Suas promessas. Cristo começa pedindo pelo corpo.

7º - PERDÃO - ... perdoa as nossas dívidas assim como nós perdoamos aos nossos devedores ... Perdoar não é uma condição para sermos perdoados por Ele, as palavras demonstram o Seu interesse em nos lembrar da necessidade e importância do perdão. A parábola do credor incompassivo ensinam que a prova que você e eu fomos perdoados é que perdoamos aos outros. O homem que sabe que foi perdoado em virtude do sangue vertido por Cristo, e nada mais, é o indivíduo que sente a compulsão de perdoar os outros.

8º - PROTEÇÃO - ... não nos deixes cair em tentação ... Assim como Jesus estendeu a Sua mão e segurou a Pedro, assim devemos estar pedindo que Deus nos segure com Sua mão porque Ele conhece nossa fraqueza. Jesus é o nosso Pastor e nos guiará em proteção. Nesse sentido Jesus nos ensina a orar e vigiar para não entrar em tentação ( Mt. 26:41 ).

9º - LIBERTAÇÃO - ... mas livra-nos do mal ... Por qual motivo deveríamos pedir a Deus para sermos resguardados do mal ? Pelo grande e admirável motivo que a nossa comunhão com Deus jamais venha a sofrer interrupção. O mal aqui inclui não somente o diabo mas também todas as formas e variedades do mal. Só está livre quem é redimido por Cristo ( Jo. 8:32 )

10º - SEGURANÇA - ... pois Teu é o Reino, o poder e a glória para sempre. Quando consideramos as nossas necessidades e também o quanto dependemos d'Ele e as nossas relações com Ele, não podemos parar, dizendo : “ livra-nos do mal”. Precisamos terminar nossa oração conforme havíamos começado, isto é, louvando ao Senhor. Podemos chegar com confiança diante do Trono da graça ( Hb. 4:16 )

Releia toda essa apostila bem como os estudos anteriores e comece a praticar tudo o que o Espírito Santo de Deus tem te ensinado. No próximo estudo vamos entrar na questão do jejum.

O JEJUM 

O jejum é uma das mais eficazes ferramentas espirituais quando relacionado com a oração. Desejo que você leia estas orientações do pastor Bill Bright sobre o jejum e que cada membro da Igreja seja eficiente nesta disciplina espiritual até vermos a glória do Senhor cobrindo nossa cidade "como as águas cobrem o mar". Isaias 58 :3-10

COMO COMEÇAR O SEU JEJUM.

Como começar e conduzir o seu jejum irá determinar grandemente o seu sucesso. Seguindo estes sete passos básicos para o jejum, você irá tomar o seu tempo com o Senhor muito mais significativo e espiritualmente recompensador.

1° Passo: Defina o seu Objetivo - Por que você está jejuando? É para a sua renovação espiritual, por direção, cura, solução dos problemas, graça especial para enfrentar uma situação difícil? Peça ao Espírito Santo que mostre claramente a sua direção e os objetivos para o seu jejum e oração. Isto irá capacitá-lo a orar mais específica e estrategicamente. Através do jejum e da oração, nós nos humilhamos perante Deus de tal forma que o espírito Santo irá avivar o nosso espírito, despertar as nossas igrejas e sarar a nossa terra de acordo com II Crônicas 7.14. Faça disso prioridade no seu jejum.

2° Passo: Faça o seu Compromisso - Ore sobre o tipo de jejum que você deve adotar. Jesus deu a entender que todos os Seus seguidores deveriam jejuar (Mateus 6.16-18; 9.14,15). Para Ele a questão era quando os crentes iriam jejuar e não se eles jejuariam. Antes de jejuar, decida sobre os tópicos abaixo:

Qual será a duração do seu jejum - uma refeição, um dia, uma semana, várias semanas, quarenta dias (os iniciantes devem começar lentamente, até alcançar jejuns mais prolongados).

Que tipo de jejum Deus quer que você adote (de água, apenas, ou de água e sucos; de comida; de ambos).

Que atividades físicas ou sociais você irá restringir-se.

Quanto tempo por dia você dedicará à oração e Palavra de Deus.

Fazer esses compromissos com antecedência irá ajudá-lo a sustentar o seu jejum quando as tentações físicas e as pressões da vida tentarem fazê-lo abandonar o seu jejum.

3° Passo: Prepare-se Espiritualmente - O fundamento básico do jejum e oração é o arrependimento. Pecados não confessados irão bloquear as suas orações. Aqui estão algumas coisas que você pode fazer para preparar o seu coração:

1.Peça a Deus para ajudá-lo a fazer uma lista abrangente dos seus pecados.

2.Confesse cada pecado que o Espírito santo trouxer a sua mente e aceite o perdão de Deus (I Jo 1.9).

3.Procure obter o perdão de todos os que você ofendeu e perdoe a todos os que o feriram (Mc 11.25; Lc 11.4; 17:3,4).

4.Faça restituições à medida que o Espírito Santo lhe mostrar.

5.Peça a Deus para enchê-lo com o Seu Espírito Santo de acordo com a sua ordem em Éfesios 5.18 e a Sua promessa em I Jo 5:14,15.

6.Entregue a sua vida completamente a Jesus Cristo como o seu Senhor e Mestre; recuse-se a obedecer a sua natureza mundana (Rm 12.1,2).

7.Medite sobre os atributos de Deus, Seu amor, soberania, sabedoria, fidelidade, graça, compaixão, e outros (Sl 48.9,10; 103.1-8,11-13).

8.Comece o seu tempo de jejum e oração com uma expectativa no seu coração (Hb 11.6).

9.Não subestime a oposição espiritual. Satanás muitas vezes intensifica a batalha natural entre o corpo e o espírito (Gl 5.16,17).

4° Passo: Prepare-se Fisicamente - Jejum requer precauções conscientes. Consulte o seu médico em primeiro lugar, especialmente se você toma alguma medicação ou tem uma enfermidade crônica. Algumas pessoas nunca devem jejuar sem a supervisão de um profissional. Preparação física faz com que uma mudança drástica na sua rotina alimentar seja mais fácil, de tal modo que você possa concentrar toda a sua atenção para o Senhor em oração.

Antes de jejuar

a) Não comece o seu jejum abruptamente.

b) Prepare o seu corpo. Coma pequenas refeições antes de começar o jejum. Evite alimentos de alto teor de gordura e açúcar.

c) Coma frutas e verduras cruas por 2 dias antes de começar o jejum.

Enquanto você jejuar

Seu tempo de jejum e oração chegou. Você está se abstendo de todas as comidas sólidas e está buscando ao Senhor. Aqui estão algumas sugestões úteis a serem consideradas:

a) Evite medicações, mesmo as medicações a base de ervas naturais e homeopáticas. As medicações devem ser retiradas apenas com a supervisão do seu médico.

b) Limite as suas atividades.

c) Exercite-se moderadamente. Ande 1a 4 Km por dia, se for conveniente e confortável.

d) Descanse o máximo que o seu horário permitir.

e) Prepare-se para um período de desconforto mental temporário como: impaciência, irritabilidade e ansiedade.

f) Espere algum desconforto físico, especialmente no segundo dia. Você poderá ter breves dores causadas pela fome, tonturas ou algo "esquisito". A retirada de café e açúcar pode causar cefaléia. O mal estar físico pode incluir fraqueza, cansaço ou sonolência.

Os primeiros dois ou três dias são geralmente os mais difíceis. A partir do momento que você prossegue com o jejum, você irá experimentar uma sensação de bem-estar, tanto físico como espiritual. Quando sentir a "dor-de-fome", aumente a ingestão de líquidos.

5º Passo: Mantenha-se no Programa - para um aproveitamento espiritual máximo, separe bastante tempo para estar sozinho com o Senhor. Ouça a sua direção. Quanto mais tempo você passa com Ele, mais significativo será o seu jejum.

De manhã:

1.Comece o seu dia com louvor e adoração.

2.Leia e medite na Palavra de Deus.

3.Convide o Espírito Santo a trabalhar em você para querer e realizar a Sua boa vontade de acordo com Filipenses 2.13.

4.Convide Deus a usá-lo. Peça a Ele para mostrar a você como influenciar seu mundo, sua família, sua igreja, sua comunidade, seu País e assim por diante.

5.Ore para ter a visão de como Ele deseja usar a sua vida e por poder para realizar a Sua vontade.

De tarde:

1.Volte para a oração e a Palavra de Deus. Faça uma breve caminhada de oração intercessória pelos líderes de sua comunidade e Nação, pelas milhares de pessoas não alcançadas, por suas necessidades especiais.

De noite:

1.Fique um tempo sozinho, sem pressa para "buscar a Sua face".

2.Se outras pessoas estiverem jejuando com você, encontrem-se para orar.

3.Evite a televisão e outras formas de distração que possam desviar o seu foco espiritual.

Quando possível, comece e termine cada dia ajoelhado com o seu cônjuge ( se tiver, e também for crente ) para um breve momento de louvor e agradecimento a Deus. Períodos maiores com o nosso Senhor em oração e estudo da Sua Palavra são sempre melhores quando estamos sozinhos. Uma rotina diária é vital também. Dr. Júlio C. Rubial (nutricionista, pastor e especialista em jejum e oração) sugere uma lista de sucos que podem ser úteis e satisfatórios para você.

Dicas sobre o jejum de líquidos

Consumir suco de frutas irá diminuir a sua "dor-de-fome" e fornecerá alguma energia natural do açúcar. O sabor e o estímulo irão motivar fortalecê-lo para continuar o jejum.

Os melhores sucos são feitos a partir de melancias, limões, uvas, maçãs, repolhos, beterrabas, cenouras, salsões ou folhas de legumes verdes frescos. Em tempos frios você poderá desfrutar de um caldo de vegetais quentes.

Misture os sucos ácidos (laranja, tomate) com água para não comprometer seu estômago.

Evite bebidas com cafeína. Evite também os chicletes ou mentolados, mesmo que o seu hálito esteja ruim. Eles estimulam a ação digestiva do seu estômago.

6° Passo: Termine o Jejum Gradualmente - Comece a comer gradualmente. Não coma comidas sólidas imediatamente após o seu jejum. A introdução súbita de alimentos sólidos no seu estômago irá causar conseqüências negativas ou até mesmo perigosas. Se você terminar o seu jejum gradualmente, os efeitos benéficos, físicos e espirituais irão resultar em uma boa saúde. Eis algumas sugestões para ajudá-lo a finalizar o seu jejum apropriadamente:

Termine um jejum prolongado de líquidos com frutas como melancia.

1)Enquanto continuar a beber sucos de frutas ou verduras, adicione o seguinte:

Primeiro dia: Adicione a salada crua.

Segundo dia: Adicione a batata assada ou cozida, sem manteiga e sem temperos.

Terceiro dia: Adicione uma verdura cozida no vapor.

Os dias seguintes: Comece a retornar a sua dieta normal.

2)Retorne gradualmente a comer regularmente com vários lanches pequenos durante os primeiros dias. Comece com uma sopa pequena e frutas frescas como melancia ou melão. Prossiga com algumas colheres de comida sólida como fruta e verdura fresca ou uma salada crua e batata assada.

7° Passo: Espere os Resultados - Se você se humilhar sinceramente perante o Senhor, arrepender-se, orar e procurar a face de Deus; se você meditar consistentemente na Sua Palavra, você irá experimentar uma percepção maior da Sua presença (João 14.21). O Senhor irá dar um vigoroso e novo discernimento espiritual. Sua confiança e fé em Deus irão se fortalecer. Você se sentirá mentalmente, espiritualmente e fisicamente renovado. Você verá respostas para as suas orações. Um único jejum entretanto, não é um remédio "cura-tudo" espiritual. Assim como precisamos de um novo enchimento do Santo Espírito diariamente, nós também precisamos de novos períodos de jejum perante Deus. Um jejum de 24 horas cada semana tem sido altamente recompensador para muitos cristãos. Leva tempo para fortalecer seu músculo do jejum espiritual. Se você falhar em fortalecê-lo no primeiro jejum, não desanime. Você pode ter tentado um jejum muito prolongado na primeira vez ou talvez precise fortalecer seu entendimento e determinação. Assim que possível, submeta-se a um outro jejum até que seja bem sucedido. Deus haverá de honrá-lo pela sua fidelidade. Eu o encorajo a juntar-se a mim no jejum e na oração, uma vez após outra, até que nós experimentemos verdadeiramente um reavivamento em nossas casas, nossas igrejas, nossa Nação amada e em todo o mundo.

POR: PAUL IDNI

  QUE A GRAÇA DE DEUS ESTEJA COM VOCÊS.




A VIDA COM DEUS E CRESCIMENTO ESPIRITUAL.

Começarei explicando primeiro, que o Senhor Jesus, tem chamado à todos nós, pessoas comuns, com altos e baixos, para crescermos em graça e conhecimento, não é necessário ser alguém com super poderes, Deus tem chamado a cada um de nós, grandes ou pequenos, não interessa quem somos, apenas quem é JESUS CRISTO! Faço um convite especial àqueles que ainda não aceitaram a Cristo como seu Salvador, recebam Cristo em suas vidas, Jesus te diz: Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo. Apocalipse 3.20
O Senhor Jesus, já fez todo o sacríficio por nós, com a sua morte na cruz, Ele levou todas as nossas enfermidades, todos os nossos pecados e fraquezas, o que Ele quer de nós agora é que venhamos a compreender isso e aceitar. Ide, porém, e aprendei o que significa: Misericórdia quero e não sacrifício. Porque eu não vim para chamar os justos, mas os pecadores, ao arrependimento. Mateus 9.13
Deus nos chama para sermos diferentes e ir mais além, fazer a diferença: exortamos, consolamos e admoestamos, para viverdes por modo digno de Deus, que vos chama para o seu reino e glória. 1 Tessalonicenses 2.12
Depois que aceitamos a Cristo e compreendemos que somos chamados, que somos seu povo escolhido, precisamos avançar e não estagnar…porquanto Deus não nos chamou para a impureza, e sim para a santificação. 1 Tessalonicenses 4.7
Mas, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo… Efésios 4.15 Devemos crescer espiritualmente, da mesma maneira que uma criança cresce até chegar a idade adulta, se uma criança não cresce, imediatamente ela é levada a um médico para ser diagnosticado os motivos que estão impedindo seu crescimento. Na vida espiritual é muito semelhante, se não estamos crescendo, é porque estamos doentes espiritualmente, ou seja, abrimos uma brecha na qual o inimigo de nossas almas, está se aproveitando e impedindo o nosso crescimento, como um parasita, ele vai nos corroendo e aos poucos, muitas vezes sem perceber, já esfriamos e caímos, voltando para a prática do pecado!
Por esta razão, também nós, desde o dia em que o ouvimos, não cessamos de orar por vós e de pedir que transbordeis de pleno conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e entendimento espiritual; a fim de viverdes de modo digno do Senhor, para o seu inteiro agrado, frutificando em toda boa obra e crescendo no pleno conhecimento de Deus… Colossenses 1.7
É desejo do Senhor que tenhamos conhecimento e crescimento espiritual, para que dessa forma venhamos a frutificar, ou seja, venhamos a ganhar mais almas para o Senhor Jesus, esse é o nosso propósito aqui. Devemos compartilhar com o próximo as bênçãos de Deus, e para isso, é necessário buscarmos constantemente o Espírito Santo em nossas vidas, para sermos cheios, a fim de repartirmos com aqueles que não tem!
Precisamos crescer, para podermos levar ao arrependimento os pecadores, porque esse é o querer de Deus! Precisamos conhecer a Bíblia, ter entendimento, para não difundir idéias erradas e impedir que o Reino de Deus avance! Você foi chamado por Deus e deve cumprir com tudo que o Senhor te tem pedido. Busque entendimento, sabedoria, cresça na fé, na graça!
…antes, crescei na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A ele seja a glória, tanto agora como no dia eterno. 2 Pedro 3.18
E não diga: “Mas eu sou tão fraco, eu não sei falar direito, não sei como vou fazer o que Deus me pede!”
Irmão, o apóstolo Pedro, era um humilde pescador, iletrado, com um aspecto rude, talvez muitos de nós hoje, o olharíamos e não daríamos nada por ele, quem sabe até iríamos rir. As Epístolas que ele escreveu possuem vários erros ortográficos (claro, na tradução corrigiram esses erros), e não foi por isso que o Senhor deixou de usá-lo, pelo contrário, até a sua sombra curava (Atos 5.15)! Então, não há desculpas, Deus não está preocupado se você tem faculdade ou não, se você nem sequer terminou o ensino primário, Deus quer e se você permitir, Ele irá te usar e fazer milagres na sua vida e na vida daqueles que te cercam, basta você crer e deixar Deus agir!
Abra seu coração para o Espírito Santo trabalhar, você com certeza irá crescer! Pois é como uma semente plantada, você fertiliza a terra e vai regando todos os dias e a plantinha vai crescendo, crescendo, até chegar o dia em que ela irá dar frutos!
Vá regando sua vida com águas vivas, que descem do Trono de Deus e receba mais do que bênçãos, SEJA UMA BÊNÇÃO!

domingo, 29 de abril de 2012

Quem São os Filhos de Abraão?




 
Os muçulmanos, com aproximadamente 1,3 bilhões de adeptos, são encontrados em centenas de grupos étnicos diferentes ao redor do mundo e, possivelmente, três quarto das pessoas do mundo muçulmano não possuem antecedentes árabes. Contudo, o estilo de vida e cultura árabe de Maomé influenciou profundamente o islamismo.
 
A herança bíblica árabe é geralmente esquecida ou desconhecida por muitos. Talvez saibamos que Ismael se tornou um príncipe árabe e o fundador de muitas tribos árabes, porém, nosso conhecimento sobre a herança bíblica árabe é superficial.
 
Abraão é o pai de todos os que crêem. De acordo com as promessas de Deus, cada um é bendito ou maldito, dependendo da sua relação com o pai da fé. Ao longo da história, cristãos, judeus e muçulmanos buscam ostentar seu vínculo com o pai da fé.
 
A Bíblia é uma grande fonte de informações a respeito das genealogias árabes. E os árabes são um povo semita (descendentes de Sem), tanto quanto os judeus (Gn 10.21-32).
 
Segundo algumas fontes de pesquisa, existem, no mínimo, três tipos de árabes no Oriente Médio: os jotanianos (da linhagem de Jotão, filho de Gideão), os ismaelitas (da união de Abraão com Hagar) e os queturaítas (da união de Abraão com Quetura).
 
Todos querem pertencer à família de Abraão. Mas todos os árabes são descendentes de Ismael? Quem são os verdadeiros filhos de Abraão? Os árabes que afirmam ser descendentes de Abraão por meio de Ismael também estão incluídos nas promessas de bênçãos?
 
Vejamos o que a Bíblia diz.
A família de Abraão
Não podemos subestimar a importância de Abraão para as três grandes religiões monoteístas do mundo. Jesus era chamado “filho de Davi, filho de Abraão” (Mt 1.1). O Alcorão menciona Maomé como alguém achegado a Abraão (Surata 3.68).
 
Deus chamou Abraão para sair de sua terra, dos seus parentes e dos seus pais, para uma terra que ele não tinha idéia de onde seria. E o prêmio da obediência, as bênçãos, seria endereçado a ele e a todas as nações da terra (Gn 12.1-3). A bênção ou a maldição dos povos dependia da posição que Abraão tomasse. A porta da restauração da humanidade perdida foi aberta com o “sim” dado pelo profeta a Deus.
 
Foi difícil para Abraão meditar sobre a bênção aos seus descendentes, visto que ele e sua esposa estavam idosos e, aos do patriarca, a possibilidade de ter um filho tinha se esgotado. Deus disse que seu filho seria o herdeiro, porém, a paciência de Sara se esgotou primeiro e, “tentando ajudar a Deus”, pediu a Abraão para tomar a serva egípcia Hagar para que a descendência de Abraão fosse iniciada (Gn 16.2). Abraão, que tinha 86 anos de idade, teve um momento de fraqueza, chegando a ponto de concordar que realmente deveria “fazer alguma coisa” para que a promessa de Deus se cumprisse.
 
Obviamente, esse “não” era o caminho que Deus planejara para dar uma descendência numerosa a Abraão. Imediatamente, começaram os problemas. Sara, a legítima esposa, passou a ser desprezada aos olhos de sua serva Hagar quando esta constatou a gravidez. Sara, então, culpa Abraão, que se isenta da responsabilidade deixando a escrava nas mãos de sua esposa que, por sua vez, maltrata tanto a escrava que Hagar decide fugir para o deserto com o filho.
 
Com a fuga da escrava, parecia que a história tinha se encerrado, mas Deus não abandonaria Hagar. Ele a amava e também a seu filho. O amor de Deus socorre Hagar no deserto. Um anjo é enviado para ajudá-la e convencê-la a voltar para as tendas de Abraão. Deus dá um nome para o filho da escrava: Ismael, que significa “Deus ouve”. Realmente, Deus ouviu o choro de Hagar!
 
A escrava obedeceu a Deus e voltou para sua senhora, permitindo que Abraão vivesse ao lado de Ismael. Enquanto o menino crescia, Abraão se alegrava, crendo que a promessa de Deus se cumpriria por intermédio daquele menino, porém, a surpresa bateu à porta daquela família. O filho da promessa ainda estava por vir e não seria filho de uma escrava, mas da própria Sara, ainda que, fisiologicamente, fosse algo impossível. Deus não tinha se esquecido da promessa. Nasceu Isaque e, agora, Ismael tinha um rival. Apesar de Isaque ser o filho prometido, isso não diminuía a tremenda bênção sobre Ismael. Ismael deveria ser abençoado, ser frutífero, multiplicar-se, não apenas de maneira normal, mas “extraordinariamente”. Ele seria pai de doze príncipes e não se tornaria apenas uma nação, mas “uma grande nação”.
 
A descendência de Ismael
Assim como houve doze patriarcas em Israel e doze filhos de Naor (Gn 22.20), assim também Ismael, considerado por muitos o patriarca dos árabes, gerou doze príncipes árabes.
 
Uma característica marcante na vida de Ismael era que ele seria como um “homem bravo” (ACF), “jumento selvagem” (NVI) (Gn 16.12). Ismael haveria de ser forte, selvagem e livre, e de trato difícil, desprezando a vida na cidade e amando sua liberdade a ponto de não ser capaz de viver com ninguém, nem com seus próprios parentes.
 
Ismael não desapareceu das páginas da história sagrada e muito menos ficou sem bênção, meramente por não pertencer à linhagem de Israel. Deus tinha um lugar e um destino reservados para ele. O Messias, da linhagem de Isaque, também seria o Salvador dos demais descendentes de Abraão e de todas as famílias da terra. Entretanto, os descendentes de Ismael se tornaram inimigos ferrenhos de Israel, descendentes de Isaque (Sl 83.1-18). E permanecem assim até os dias de hoje.
 
A Bíblia cita os doze filhos de Ismael e afirma que seus descendentes se estabeleceram na região que vai de Hávila a Sur (região Leste do Egito e região Norte do deserto de Sinai), na direção de quem vai para Assur (Assíria, região Norte do Iraque). Abraão habitou por um tempo nessa região. Foi também a habitação dos amalequitas e de outras tribos nômades (Gn 25.18; 1Sm 15.7; 27.8). Além da Bíblia, os assentamentos, como, por exemplo, os de Quedar, Tema, Dumá e Nebaiote também são conhecidos, há mais de dois milênios.
 
Nebaiote, o filho mais velho de Ismael, que, em hebraico, significa “frutificação”, era chefe tribal árabe (1Cr 1.29). Sua descendência continuou a ser conhecida por esse nome (Gn 17.20; 25.16). Uma curiosidade histórica é o fato de que a terra de Esaú ou Edom finalmente caiu sob o controle da posteridade de Nebaiote. Esse clã árabe era vizinho do povo de Quedar. Ambos os nomes aparecem nos registros de Assurbanipal, rei da Assíria (669-626 a.C.). Embora alguns estudiosos rejeitem a idéia, possivelmente eles foram os antepassados dos nabateus.
 
Os nabateus eram um povo árabe cujo reino se expandiu, no passado, até Damasco, capital da Síria, um país árabe. Perto do século 4o a.C., eles estavam firmemente estabelecidos em Petra, que atualmente é um sítio arqueológico, com ruínas e construções magníficas, localizado na Jordânia, que também é um país árabe.
 
Quedar, o segundo filho de Ismael, em hebraico significa “poderoso”. Alguns estudiosos dizem que essa palavra significa “negro” ou “moreno”, uma referência aos efeitos da radiação solar na pele das pessoas que habitam os desertos quentes do Sul da Arábia, onde vivem os beduínos. O interessante é que, no livro de Cantares de Salomão (1.5), a esposa diz que “é morena como as tendas de Quedar”. No Antigo Testamento, o termo Quedar é usado genericamente para indicar as tribos árabes — beduínos (Ct 1.5; Is 21.16,17; 42.11; 60.7; Jr 2.10; Ez 27.21). No Salmo 120.5, Quedar e Meseque se referem, metaforicamente, a certas tribos bárbaras. Eram negociantes, numerosos em rebanhos e camelos. Alguns deles eram ferozes e temidos guerreiros. Jeremias predisse o julgamento de Quedar, dando a entender que seria destruído por Nabucodonosor (Jr 49.28,29). Após serem destruídos parcialmente por Nabucodonosor e Assurbanipal, eles diminuíram em números e em riquezas e se dissolveram em outras tribos árabes. Os estudiosos muçulmanos, ao reconstruírem a genealogia de Maomé, fazem-no descendente de Abraão, de Ismael, por meio de Quedar. Sam Shamoun, apologista cristão, nega que Maomé seja descendente direto de Ismael, baseado em pesquisas geográficas e étnicas.
 
Em face de tudo isso, parece claro que a descendência de Ismael apresentou traços culturais, raciais e lingüísticos com algumas linhagens árabes existentes nos dias de hoje. Além disso, as próprias evidências históricas fortalecem a idéia de que os árabes são descendentes de Ismael, mas isso não significa afirmar que a totalidade dos árabes é descendente de Ismael.
 
Outras descendências
Descendentes de Jotão
Alguns árabes se referem a si mesmos como descendentes de Jotão (os árabes lhe chamam de Kahtan) e uma das tribos mais famosas que descendiam dele era Sabá, da qual os descendentes fundaram o reino de Sabá, no Iêmen, incluindo a renomada rainha de Sabá (chamada pelos árabes de Bilquis). A visita dessa rainha a Jerusalém, durante reinado de Salomão, é um exemplo de como o povo de Deus teve influência das “arábias”, mesmo nos tempos do Antigo Testamento. Salomão escreveu um dos salmos messiânicos (Sl 72), parcialmente, tendo Sabá em mente (veja os versículos 10 e 15). Jesus falou positivamente sobre a rainha de Sabá (Mt 12.42).
 
Aparentemente, pelo menos algumas das tribos semíticas adoravam o Deus de Sem, mesmo sem conhecê-lo inteiramente.
 
Descendentes de Ló
No final do capítulo 19 de Gênesis, observamos o aparecimento de duas linhas genealógicas, os moabitas e os amonitas.
 
Os moabitas foram descendentes de Ló e sua filha mais velha (Gn 19.30-37). Eles eram arrogantes e inimigos de Israel, mas Deus estava, mais uma vez, usando os babilônios como medida disciplinadora. Isaías (Capítulos15 e 16) e Jeremias (Capítulo 28) predisseram a queda de Moabe e a redução de um povo arrogante a um povo débil. Os moabitas viveram em sítios vizinhos aos seus irmãos amonitas.
 
Os amonitas eram descendentes de Amon, filho mais novo de Ló (Gn 19.38) e da sua filha mais jovem. Em Juízes 3.13, lemos que esse povo se mostrou hostil para com Israel. Uniu-se em ataque combinado a Israel com outros adversários do povo de Deus. A capital deles era Rabá. Posteriormente, essa cidade tomou o nome de Filadélfia, em honra a Ptolomeu Filadelfo. Atualmente, chama-se Aman, capital da Jordânia. A língua deles era semítica. Hoje, todas aquelas regiões são árabes.4 A raça amonita desapareceu misturada com outras raças semitas.
 
Embora não seja possível afirmar com precisão, podemos supor, juntamente com muitos estudiosos em genealogias, que há uma grande possibilidade de alguns árabes de hoje serem descendentes não somente de Ismael, mas também de Ló.
 
Descendentes de Esaú
Esaú, da linhagem de Isaque, teve como uma de suas esposas Maalate ou Basemate, irmã de Nebaiote, da linhagem de Ismael (Gn 28.9; 36.3). As “crianças de Isaque” estavam se misturando com as “crianças de Ismael”, nascendo assim outra linhagem genealógica. Com isso, nasce Reuel, que gerou Naate, Zerá, Samá e Mizá (Gn 36.13). Certamente, muitos árabes hoje apresentam suas genealogias oriundas dessa estranha, mas verdadeira fusão.
 
Outra descendência de Abraão
Depois que Isaque se casou com Rebeca, Gênesis 25 diz que Abraão desposou outra mulher, Quetura, e com ela teve outros filhos. Abraão, já em idade avançada, criou outra família! Todos os filhos de Quetura, eventualmente, tornaram-se chefes das tribos árabes. Uma dessas tribos era Midiã; os midianitas se opuseram ao Israel do profeta Balaão, porém, nem todos os midianitas eram contra os hebreus. Moisés se casou com Zípora, a filha de Jetro (Êx 2.16-22), que também era chamado de sacerdote de Mídia. Jetro reconhecia o Deus verdadeiro e até mesmo deu bons conselhos a Moisés que agradaram a Deus (Êx 18). Os midianistas, certamente, tiveram alguma revelação de Deus por intermédio de seu pai, Abraão.
 
Portanto, vemos claramente que os árabes em geral, que reivindicam ter Abraão como pai, certamente pertencem à mesma família e estão ligados a Israel.
 
A revista Veja apresentou uma reportagem em que as várias populações judaicas não apenas são parentes próximas umas das outras, mas também de palestinos, libaneses e sírios. A descoberta significa que todos são originários de uma mesma comunidade ancestral, que viveu no Oriente Médio há quatro mil anos. Em termos genéticos, significa parentesco bem próximo, maior que o existente entre os judeus e a maioria das outras populações. Quatro milênios representam apenas duzentas gerações, tempo muito curto para mudanças genéticas significativas. O resultado da pesquisa é coerente com a versão bíblica de que os árabes e os judeus descendem de um ancestral comum, o patriarca Abraão.
 
Os árabes de hoje e as bênçãos dadas à descendência de Abraão
Por conveniência, definimos os árabes como o povo que fala o árabe, como língua mãe, e que vive na península arábica e regiões circunvizinhas. Hoje, existem diferentes tipos de etnias dentro da região árabe. Algumas nações se tornaram árabes, pois foram arabizadas, como o Sudão e a Somália. Outras realmente descendem das linhagens dos antepassados. Mas, afinal, os ismaelitas (filhos de Ismael) são os árabes de hoje?
 
Flávio Josefo, historiador judeu, declara que Ismael é pai da nação árabe, conforme crêem os árabes. Segundo Josefo, não podemos descartar a profecia de Isaías, que diz que os ismaelitas adorarão o Messias.
 
Raphael Patai, um judeu, declara em seu livro, Semente de Abraão, que o termo “árabe” está contido nas mesmas inscrições com o termo “Quedar”, filho de Ismael, no século 9 a.C., nas epígrafes assírias. Patai também encontrou provas que mostram que os árabes foram sinônimos dos “nabateus”, descendentes de Nebaiote.
 
Em verdade, o mundo árabe hoje é oriundo de um mosaico de etnias, haja vista as diferentes genealogias formadas no decorrer da história. Talvez, Mahmud, Hassan ou quaisquer outros árabes, sejam descendentes de Ismael, por intermédio da descendência de Nebaiote ou Quedar, ou até mesmo por Ló, ou pela nova família de Abraão com Quetura. Não podemos também descartar a possibilidade de os árabes serem descendentes da fusão entre as crianças de Isaque com as de Ismael ou até mesmo por intermédio de Jotão. Em todas essas possibilidades, encontramos a genética do pai Abraão.
 
A promessa de Deus a Abraão foi clara e específica: “O seu próprio filho será o seu herdeiro” (Gn 15.4). Mas a grande questão é a seguinte: esta promessa de descendência deve ser entendida em termos raciais ou espirituais?
 
O apóstolo Paulo esclarece a questão em sua carta aos gálatas: “Ora, as promessas foram feitas a Abraão e a seu descendente. A Escritura não diz: E a seus descendentes, como falando de muitos, mas como de um só: E a teu descendente, que é Cristo” (Gl 3.16).
 
Todas as promessas feitas a Abraão são cumpridas em Jesus. É por meio do maior Filho de Abraão, Jesus, que a bênção falada em Gênesis alcançará os povos do mundo. A linhagem racial se torna minúscula quando sabemos que podemos ser herdeiros de Abraão, ainda que não sejamos árabes ou judeus.
 
Jesus nasceu no tempo determinado por Deus (Gl 4.4), como o “descendente” de Abraão. A relação que temos com Jesus se torna fator determinante se pertencemos realmente a Deus ou não.
 
Paulo resume isso definitivamente ao declarar: “Se vocês são de Cristo, são descendentes de Abraão e herdeiros segundo a promessa” (Gl 3.26,27, 29).
 
Louvamos a Deus, pois milhares de árabes encontraram Jesus nestes últimos tempos. E na Bíblia, além dos versículos já mencionados, existem muitos outros que nos dão a esperança de que os árabes, eventualmente, serão salvos. Isaías 60.6,7 relata sobre um tempo em que a glória do Senhor será manifestada: “A multidão de camelos te cobrirá, os dromedários de Midiã e Efá [os descendentes de Abraão por intermédio de Quetura]; todos virão de Sabá [descendentes de Jotão]; trarão ouro e incenso e publicarão os louvores do SENHOR. Todas as ovelhas de Quedar [descendentes de Ismael] se reunirão junto de ti; servir-te-ão os carneiros de Nebaiote; para o meu agrado subirão ao meu altar, e eu tornarei mais gloriosa a casa da minha glória”.
 
Finalmente, quando olhamos para o Novo Testamento, lá estavam os árabes no dia de Pentecoste (At 2.11). Deus, realmente, quer que sua mensagem alcance os árabes, porque Allahu Mahabba — “Deus é amor”.
 
Temos de acreditar que Deus salvará os árabes, seja qual for a sua descendência. Que os milhões de árabes possam ser realmente inseridos na descendência espiritual de Abraão, por intermédio de Jesus, e que a igreja evangélica seja capaz de reconhecer e compreender as promessas dirigidas a esse povo.
 
O nascimento de Ismael
“Ora Sarai, mulher de Abrão, não lhe dava filhos, e ele tinha uma serva egípcia, cujo nome era Agar.
 
“E disse Sarai a Abrão: Eis que o SENHOR me tem impedido de dar à luz; toma, pois, a minha serva; porventura terei filhos dela. E ouviu Abrão a voz de Sarai.
 
“Assim tomou Sarai, mulher de Abrão, a Agar egípcia, sua serva, e deu-a por mulher a Abrão seu marido, ao fim de dez anos que Abrão habitara na terra de Canaã.
 
“E ele possuiu a Agar, e ela concebeu; e vendo ela que concebera, foi sua senhora desprezada aos seus olhos.
 
“Então disse Sarai a Abrão: Meu agravo seja sobre ti; minha serva pus eu em teu regaço; vendo ela agora que concebeu, sou menosprezada aos seus olhos; o SENHOR julgue entre mim e ti.
 
“E disse Abrão a Sarai: Eis que tua serva está na tua mão; faze-lhe o que bom é aos teus olhos. E afligiu-a Sarai, e ela fugiu de sua face. E o anjo do SENHOR a achou junto a uma fonte de água no deserto, junto à fonte no caminho de Sur.
 
“E disse: Agar, serva de Sarai, donde vens, e para onde vais? E ela disse: Venho fugida da face de Sarai, minha senhora. Então lhe disse o anjo do SENHOR: Torna-te para tua senhora, e humilha-te debaixo de suas mãos.
 
“Disse-lhe mais o anjo do SENHOR: Multiplicarei sobremaneira a tua descendência, que não será contada, por numerosa que será.
 
“Disse-lhe também o anjo do SENHOR: Eis que concebeste, e darás à luz um filho, e chamarás o seu nome Ismael; porquanto o SENHOR ouviu a tua aflição.
 
“E ele será homem feroz, e a sua mão será contra todos, e a mão de todos contra ele; e habitará diante da face de todos os seus irmãos.
 
“E ela chamou o nome do SENHOR, que com ela falava: Tu és Deus que me vê; porque disse: Não olhei eu também para aquele que me vê?
 
“Por isso se chama aquele poço de Beer-Laai-Rói; eis que está entre Cades e Berede.
 
“E Agar deu à luz um filho a Abrão; e Abrão chamou o nome do seu filho que Agar tivera, Ismael.
 
“E era Abrão da idade de oitenta e seis anos, quando Agar deu à luz Ismael” (Gn 16.1-16)

                           POR:     PAUL IDNI

                                              HÁ MORTE NA PANELA  “Depois Eliseu voltou para Gilgal. Nesse tempo a fome assolava a região. ...