terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

A Reforma Protestante


31 de Outubro de 1517 é uma data importante para os cristãos protestantes/evangélicos de todo o mundo. Neste ano de 2017 comemora-se o aniversário de 500 anos da Reforma Protestante.

Quando o monge católico Martinho Lutero, filiado à ordem de Santo Agostinho, fixou suas 95 teses na porta da Igreja do Castelo, em Wittemberg, ele estava conclamando o povo e os eruditos para que repensassem o modo como interpretavam e viviam o Cristianismo.
Em uma época que o povo comum era privado da leitura das Escrituras e o papa liderava a cristandade com mãos de ferro, Lutero foi uma voz levantada por Deus para dar início a uma completa revolução espiritual na Alemanha. Lutero combateu os vários desvios doutrinários de sua época praticados pela Igreja Católica Romana, condenou veementemente a venda de indulgências, traduziu a Bíblia para o alemão e a colocou nas mãos do povo comum. Enfim, inflamou o coração de seus irmãos à uma busca sincera por Deus e o Cristianismo autêntico.
Toda esta coragem levou Lutero a sofrer excomunhão por meio de uma bula editada pelo papa. Martinho Lutero em reação à Igreja Católica queimou a bula papal em praça pública, rompendo de vez o elo com a Igreja Católica Romana. Finalmente, nos dizeres de Calvino, “Post Tenebrax, Lux” (depois das trevas, luz), após anos de anos de escuridão e sombras, a luz do Evangelho voltava a brilhar para o mundo.
A Reforma, em muito pouco tempo, se espalhou para a Suíça através da intelectualidade e coragem de João Calvino e Zwínglio, para a Escócia através da piedade e extremo vigor de John Knox e para muitos outros países através de homens que levaram adiante a “redescoberta” do Cristianismo bíblico ao mundo.
Neste vídeo você aprenderá como o Cristianismo se perverteu após os primeiros séculos, retomou o seu vigor com a Reforma Protestante em 1517, em que ponto a igreja cristã se encontra nos dias atuais e qual o seu papel nesta fantástica história.
Louvado seja Deus
Paul Idni 

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

              

                            O NOVO NASCIMENTO



Disse-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Pode, porventura, tornar a entrar no ventre de sua mãe, e nascer?
Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus.

João 3:4,5



Jesus foi enfático: “Quem não nascer de novo não pode ver o reino de Deus” (Jo 3.3) e acrescentou: “Quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus” (Jo 3.5) e arrematou: “Importa-vos nascer de novo” (Jo 3.8). Nenhum indivíduo pode entrar no céu sem novo nascimento. Essa é uma condição indispensável. O que vem a ser, pois, o novo nascimento?
1. O que não é o novo nascimento
O novo nascimento não é algo que fazemos para Deus, mas o que Espírito Santo faz em nós e por nós. Nicodemos foi ao encontro de Jesus, de noite, e perguntou-lhe: “Mestre, sabemos que és vindo da parte de Deus porque ninguém pode fazer os sinais que tu fazes se Deus não for com ele” (Jo 3.1,2). Nicodemos era um homem rico, culto e  eligioso. Ele era fariseu e membro do sinédrio. Tinha conhecimento, poder e influência. Tinha uma vida ilibada e guardava muitos preceitos da lei. Mas, essas coisas não eram suficientes para sua salvação, ele precisava nascer de novo.
Também Nicodemos tinha um relativo conhecimento de Cristo. Ele sabia que Jesus era vindo de Deus, que tinha uma singular capacidade de ensinar e fazer milagres e ainda, ele tinha convicção de que Deus estava do seu lado. Mas essas informações, mesmo sendo verdadeiras, não foram suficientes para dar-lhe a salvação, ele precisava nascer de novo.
Não se alcança o novo nascimento através de ritos, cerimônias e práticas religiosas. Ninguém entra no céu por pertencer à uma família cristã ou por freqüentar uma igreja evangélica. Ninguém é salvo porque recebeu o sacramento do batismo ou porque guarda determinados preceitos religiosos. Não se obtém a vida eterna por ter determinadas informações corretas a respeito de Deus e das Escrituras. Nicodemos era um mestre (Jo 3.10). Ele era um especialista nas Escrituras, mas não estava salvo. Faltava-lhe o novo nascimento. 

2. O que é o novo nascimento

O novo nascimento é uma obra monergística do Espírito Santo. Nascer de novo é nascer de cima, do alto, do Espírito. Destaco três aspectos importantes sobre o novo nascimento.
Em primeiro lugar, o novo nascimento é produzido pela Palavra. Isso é o que Jesus quis dizer com nascer da água (Jo 3.5). A água que nos purifica não é a água do batismo, mas a água da Palavra (Ef 5.26). A fé vem pelo ouvir a Palavra (Rm 10.17). Somos gerados pela divina semente da Palavra (1Pe 1.23). Quando ouvimos a Palavra, a divina semente germina dentro de nós, produzindo uma nova vida.
Em segundo lugar, o novo nascimento é produzido pelo Espírito Santo. O Espírito Santo é o agente do novo nascimento. Somos salvos pelo lavar regenerador do Espírito Santo (Tt 3.5). Ele implanta em nós o princípio da nova vida e então, somos gerados de novo. Essa ação do Espírito Santo é invisível, porém perceptível. É como o vento que você não sabe donde vem nem para aonde vai, mas percebe seus efeitos (Jo 3.8). O Espírito é livre e soberano nessa ação salvadora. Ele é como o vento. Ele sopra aonde quer. A salvação é uma obra exclusiva e soberana de Deus. Ninguém pode determinar onde o vento do Espírito vai soprar e ninguém pode deter o vento
quando ele sopra.
Em terceiro lugar, o novo nascimento é produzido do sacrifício vicário de Cristo. Assim  como Moisés levantou a serpente no deserto, Jesus foi  levantado na cruz. Assim como os israelitas foram curados da mordedura das serpentes abrasadoras quando olharam para a serpente de bronze, assim também aqueles que, inoculados pelo veneno mortal da Antiga Serpente, Satanás, olham com fé para Jesus são perdoados de seus pecados e recebem o dom da vida eterna (Jo 3.14-16).
LOUVADO SEJA DEUS 

Paul Idni





quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

JESUS O SALVADOR DO MUNDO

                                    

                                O REINO DE DEUS


 "E dizia: O reino de Deus é assim como se um homem lançasse semente à terra,
  E dormisse, e se levantasse de noite e de dia, e a semente brotasse e crescesse, não sabendo ele como."
             LOUVADO SEJA DEUS O ETERNO SANTO DOS SANTOS .

No Cap 13 de Mateus temos as parábolas do reino dos céus, que descrevem o resultado da pregação do evangelho nas condições espirituais prevalecentes na terra, na esfera da manifestação visível do reino dos céus, até o fim dos tempos.
1) Em quase todas estas parábolas, Cristo ensina que dentro da esfera da manifestação visível atual, do reino dos céus entre os homens, haverá o bem e o mal, e o verdadeiro e o falso. Entre aqueles que professam aqui o seu nome, haverá a apostasia e o mundanismo, bem como a fidelidade e a piedade. No fim da presente era, o mal será destruído (vv.41,49), mas ”os justos resplandecerão como o sol, no Reino de seu Pai” (v.43).
2) Estas parábolas foram proferidas a fim de que os verdadeiros seguidores de Deus saibam que o mal e a oposição da parte de Satanás e seus seguidores existirão aqui na terra, até mesmo dentro do atual reino visível dos céus (vv. 25,38,48), que é a igreja, uma manifestação parcial do pleno e futuro reino prometido por Deus a Davi, e que será regido por Jesus (2Sm 7:12-16; Lc 1:32,33; Dn 2:44; Ap 11:15). A única maneira de a pessoa vencer Satanás e a influência do mal será pela dedicação sincera e total a Cristo (vv.44, 46), e vivendo em santidade (v.43; ver Ap 2-3 para exemplos de bem e do mal dentro das igrejas).
3) As parábolas são histórias tiradas da vida diária para descrever e ilustrar certas verdads espirituais. Sua singuralidade consiste em revelar a verdade aos espirituais e, ao mesmo tempo, ocultá-la dos incrédulos (v.11). A parábola pode, às vezes, demandar uma decisão da pessoea ( e.g., Lc 10:30-37).
Lições das Parábolas 
Em primeiro lugar, a importância da palavra de Deus. Em três das parábolas a palavra de Deus é apresentada como uma semente que precisa ser plantada em bons corações para ter uma colheita frutífera.Tentar fazer uma colheita sem plantar a semente é completamente ridículo. O mesmo é tentarmos agradar Deus sem estudar, ler e meditar sobre sua palavra. Não haverá fruto produzido para Deus se a palavra não habitar ricamente em nossos corações.
Em segundo lugar, o valor de servir a Deus. Outra história fala de um vendedor de pérolas que passou a vida comprando e vendendo pérolas de alto valor. Um dia, ele achou a pérola das pérolas; então foi e vendeu tudo para comprar a pérola de valor inigualável. Conseguir uma pérola dessa é muito custoso, mas ainda assim vale a pena. Para alcançarmos o reino de Deus, é preciso muito esforço e sacrifício; mas supera em muito o valor de todo o mundo junto.
Em terceiro lugar, haverá separação no fim.
 
Em duas parábolas, Jesus falou do julgamento. Em uma, ele o mostrou com o ato de separar o joio do trigo; em outra, pelo ato de separar os peixes maus dos bons. Ele diz: “Assim será na consumação do século: Sairão os anjos, e separarão os maus dentre os justos”. A nossa era faz ouvidos de mercador para o ensinamento de Jesus acerca do juízo final, e assim traz sua própria destruição.

louvado seja Deus 


Paul Idni 

sábado, 11 de fevereiro de 2017

Santificação

     

                                                          Deus é Santo



            rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas
                                                                                                                                         Hebreus 12:1



Santificação (ou em sua forma verbal, santificar) significa literalmente o processo pelo qual se separa algo ou alguém para um uso ou um propósito, ou seja, tornar sagrado ou consagrar.


Santificação



Através de toda a Bíblia, a santificação tem sido um elemento essencial na relação entre Deus e seu povo. Esta qualidade de ser separado do pecado é uma característica fundamental da santidade de Deus, que tem que ser desenvolvida como parte do caráter de seus filhos. Depois de observar brevemente a importância da santificação através de toda a Bíblia, consideraremos as implicações de um texto desafiador na segunda carta de Paulo aos cristãos em Corinto.

Deus Quer um Povo Santo

Desde a criação, Deus quis um povo santo. Ele desejou uma comunhão especial com os homens que fossem capazes de andar com ele e falar com ele numa união especial. Mas a própria natureza de Deus estabelece limites para tal associação. Seu caráter santo não pode permitir ser contaminado pelo pecado e pela corrupção. Os homens só podem estar na sua presença se forem puros.

Adão e Eva andavam no mesmo jardim que Deus, e falavam com ele. Mas logo pecaram e perderam esta convivência especial. Foram expulsos do jardim do Éden ­separados de Deus­ o que foi a morte espiritual que Deus havia prometido como conseqüência do pecado (Gênesis 2:17; 3:23-24). Povo sem santidade não podia permanecer na presença do santo Deus.

Depois que gerações de pecadores morreram num mundo corrompido, Deus escolheu os descendentes de Abraão para serem um povo santo. Ele os separou da má influência dos senhores egípcios e preparou uma terra onde poderiam habitar livres da corrupção dos povos idólatras. Ele até mesmo lhes deu uma lei especial, que ressaltava a distinção entre o puro e o impuro. Deus explicou a necessidade da pureza deles quando lhes deu essa lei:

"Eu sou o Senhor, vosso Deus; portanto, vós vos consagrareis e sereis santos, porque eu sou santo. . . Eu sou o Senhor, que vos faço subir da terra do Egito, para que eu seja vosso Deus; portanto, vós sereis santos, porque eu sou santo" (Levítico 11:44-45).

Contudo, o povo que Deus havia selecionado excepcionalmente e resgatado não permaneceu santo. Os israelitas repetidamente exibiram seu pecado aos olhos de Deus. Ele às vezes avisou que poderia entrar no meio da congregação pecaminosa e destruir o povo (Êxodo 33:5; Números 16:44-45). Por quê? Simplesmente porque não pode haver comunhão entre a santidade de Deus e a impureza do homem. O homem tem que ser purificado, ou morrerá (veja Isaías 6:1-7).

Deus ainda quer um povo santo, e providenciou, através de Cristo, o meio de purificar os pecadores para servirem-no. Os cristãos são o povo santo de Deus (1 Pedro 2:5,9). Aqueles que se dizem ser seguidores de Jesus deverão conduzir-se como um povo santificado e purificado da impureza do mundo.

A Santificação é Essencial para ter Comunhão com Deus
(2 Coríntios 6:14 - 7:1)


A igreja em Corinto estava rodeada de imoralidade e falsa religião. Os cristãos eram freqüentemente tentados a voltar às más práticas do mundo. Paulo entendeu esta tentação quando lhes escreveu cartas de encorajamento. Consideremos seu ensinamento em 2 Coríntios 6:14 - 7:1.

Paulo ensinou que o pecado não tem lugar na vida do cristão. Nos versículos 14 e 15 ele disse:

"Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto que sociedade pode haver entre a justiça e a iniqüidade? Ou que comunhão, da luz com as trevas? Que harmonia, entre Cristo e o Maligno? Ou que união, do crente com o incrédulo?"

Encontramos nestes versículos uma lista de coisas que são totalmente opostas. Paulo não encoraja a nenhum tipo de compromisso. Ele não nos diz que um pouco de mal pode coexistir com a justiça. Em vez disso, mostra que não pode haver nenhuma tolerância do pecado na vida de um cristão. Os cristãos pecam (1 João 1:8,10), mas temos que admitir esses erros e procurar o perdão de Deus para manter a comunhão com ele (1 João 1:9; 2:1).

Certas religiões e filosofias orientais ensinam que o bem tem que ser contrabalançado pelo mal e que cada bem é manchado por alguma quantidade de mal. Tais idéias contradizem frontalmente o ensinamento da Bíblia. Bem e mal são distintos e não podem existir em harmonia. Os discípulos de Cristo não podem comprometer-se com o erro.

Esta santificação é baseada em nossa relação com Deus. Paulo continuou nos versículos 16 a 18 a dizer que a base para esta santificação é nossa relação com Deus. Nestes versículos, ele usa a linguagem das passagens do Velho Testamento para mostrar que Deus ainda deseja um povo santo:

"Que ligação há entre o santuário de Deus e os ídolos? Porque nós somos santuário do Deus vivente, como ele próprio disse: Habitarei e andarei entre eles; serei o seu Deus, e eles serão o meu povo. Por isso, retirai-vos do meio deles, separai-vos, diz o Senhor; não toqueis em cousas impuras; e eu vos receberei, serei vosso Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo-poderoso."

O desejo básico de Deus permanece inalterado. Ele quer ter íntima comunhão com seu povo santo. Mas um Deus puro não pode ter amizade com pecado; portanto, temos que separar-nos do mal e da impureza. Mas, para que não vejamos isto como uma tarefa desagradável de renúncia, teremos que nos lembrar do grande privilégio que é descrito aqui, especialmente no versículo 18. O Deus Todo-poderoso do universo, nosso grande Criador e Redentor, quer ser nosso Pai. Os cristãos têm imenso privilégio de serem chamados filhos e filhas do próprio Deus!

Que faremos para aproveitar desta abençoada amizade com Deus? O primeiro versículo do capítulo 7 oferece a conclusão prática desta passagem:

"Tendo, pois, ó amados, tais promessas, purifi-quemo-nos de toda impureza, tanto da carne como do espírito, aper-feiçoando a nossa santi-dade no temor de Deus."

Por causa do grande privilégio de sermos chamados filhos e filhas de Deus, temos que nos purificar de toda impureza. Não apenas 50%, 90% ou 99% do pecado, mas de toda imundície.

Por quê? Por causa de nosso respeito a Deus. Ele merece nosso serviço de santificação.

Temos que ser limpos de que tipos de impureza? Paulo menciona duas amplas categorias de pecado que têm que ser expurgadas de nossas vidas:

Impureza da carne. Isto incluiria todas as formas de imoralidade e mundanismo. Pecados sexuais, embriaguez, desonestidade e todas as outras características da carne têm que ser abandonadas. Pessoas que praticam tais coisas não terão permissão para entrar na eterna comunhão com Deus (veja Gálatas 5:19-21; 1 Coríntios 6:9-11; Apocalipse 21:8).

Impureza do espírito. Impureza espiritual e religiosa também têm que ser removidas de nossas vidas. Os cristãos em Corinto estavam rodeados pela idolatria, por isso Paulo usou este exemplo específico. Estamos rodeados de uma variedade de doutrinas humanas e filosofias, práticas de espiritismo, adoração de santos e de imagens, etc. O verdadeiro cristão não pode continuar a participar de tais práticas impuras. Temos que limpar-nos de qualquer mal deste tipo (1 Coríntios 10:14), adorando somente a Deus (Mateus 4:10). Nossa adoração a Deus tem que ser de acordo com sua verdade (João 4:24). Sem nos santificar, não teremos comunhão com o Senhor que morreu por nós.



Vivemos num mundo que tem sido manchado, por milhares de anos, pelo pecado. Estamos rodeados por violência, pornografia, desonestidade e falsa religião. Deus não pretende que nos isolemos deste mundo (João 17:14-21), mas que fujamos dos seus pecados (1 Timóteo 6:11) e brilhemos como luzes num mundo de trevas (Mateus 5:14-16). Nunca foi fácil viver como povo santificado num mundo de corrupção e injustiça, mas é possível. Jesus provou isso durante uma vida de pureza sem pecado. É nossa responsabilidade seguir seus passos:

"Porquanto para isto mesmo fostes chamados, pois que também Cristo sofreu em vosso lugar, deixando-vos exemplo para seguirdes os seus passos, o qual não cometeu pecado, nem dolo algum se achou em sua boca" (1 Pedro 2:21-22).

Paul Idni 




Louvado Seja Deus 

                                              HÁ MORTE NA PANELA  “Depois Eliseu voltou para Gilgal. Nesse tempo a fome assolava a região. ...