terça-feira, 2 de outubro de 2018

                                           
                                              ELE MUDA O CATIVEIRO



E depois que Jó intercedeu pelos seus amigos, o SENHOR o tornou novamente próspero e lhe concedeu em dobro tudo o que possuía antes.
                                                         
                                                                                                           Jó 42-10
Estamos já chegando ao final do livro de Jó e Deus já fez os seus dois discursos e nada explicou de nada pelo que passara Jó. Muitas das perguntas que fizeram ficaram sem respostas e agora Jó se diz arrependido, pede perdão e entende que não pode entender ainda que Deus a eles explicasse tudo conforme desejavam em seus corações.
Muito mais do que submisso, Jó se arrepende, mas não de uma vida pecaminosa pela qual estava sofrendo, como assim mesmo pensavam seus conselheiros, mas dos momentos em que seus gritos de sofrimento questionaram a justiça e a bondade de Deus.
Cabe aqui uma explicação para o fato de Jó estar dizendo que agora ele estava vendo a Deus com seus olhos físicos. Sabemos ser isso impossível, conforme nos dizem as Escrituras: homem nenhum verá a minha face e viverá – Ex 33:20 e 23. Trata-se, pois, de algo mais profundo, pois ele não conseguia penetrar com seus olhos aquele redemoinho, naquela manifestação teofânica de Deus a ele, por pura graça e misericórdia.
Ele antes conhecia Deus num nível verbal e racional, mas agora experimentava, naquela experiência teofânica, a presença viva de Deus que ia além do físico, mas penetrava no íntimo do seu ser e chegava assim a conhecê-lo como Salvador e Amigo, e acima de tudo como Deus.
Parte V – O EPÍLOGO – 42:7-17.
O drama apresentado no prólogo em prosa – 1:1 A 2:13 – volta ao ponto de partida nessa seção final da prosa. Deus repreendeu os amigos de Jó pela arrogância deles e pela falta de amor e compreensão, mas abençoou Jó com mais do que ele tinha antes porque Jó, humildemente, se arrependeu e honrou a Deus.
O desfecho divide-se em duas seções: A. A repreensão dos amigos de Jó – 42:7-9. Bênçãos para Jó – 42:10-17.
A. A repreensão dos amigos de Jó – 42:7-9.
Os conselheiros falharam terrivelmente, uma vez que não sabiam por que Jó estava sofrendo, e falaram de modo presunçoso, arrogante e equivocado, não somente acusando Jó de uma perversidade desenfreada como também falando de Deus o que não era correto.
Logo no verso 7, Deus fala também a Elifaz e aos seus dois amigos e diz que não falaram corretamente dele, do Senhor, como tinha falado Jó, chamando-o de seu servo.
Então aconselha eles que se quisessem de fato o perdão, teriam de procurar por Jó, pois Deus não aceitaria a oração deles, mas somente se intermediada por Jó.
Em suas visões equivocadas, somente tiveram o interesse em acusar Jó sem ao menos se preocupar com seu estado físico, emocional e espiritual.
No princípio, até parecia que iriam estar ali com ele dando a maior força, como de fato ficaram calados por uma semana manifestando sua dor junto com ele, no entanto, depois dessa semana inicial, ao invés de consolo, conforto e mão amiga, uma pesada língua venenosa.
Agora com a fala de Deus os papeis são invertidos. Antes eram os seus amigos que estavam ali como se estivessem entre Jó e Deus e agora era Jó que estava sendo colocado por Deus, como mediador deles. Eles se achavam superiores, mas agora teriam de se humilhar diante de Jó como seu intercessor.
B. Bênçãos para Jó – 42:10-17.
Tudo o que Jó tinha perdido, agora recebe em dobro.
Ressalte-se, pois, que Jó teve a sua sorte restaurada depois de ter orado por seus amigos! – verso 10. E se Jó não tivesse orado por seus amigos?
Jó é restaurado, em vida, e aqueles que se recusaram a estar ao seu lado na hora tenebrosa – 19:13-20 – foram perdoados e lhe levaram presentes.
Deus permitiu Satanás, o acusador, ferisse Jó para provar que o servo de Deus permaneceria fiel.
Embora Jó nunca tenha entendido por que havia sofrido, o leitor sabe, desde o início, que há propósitos para tudo! Satanás provou ser um mentiroso e Deus foi glorificado. Ou seja, tudo é feito com propósitos e aqui fica claro tanto os propósitos divinos quanto os propósitos satânicos.
Há propósito em tudo e em todas as coisas, exceto para os que não creem em nada e que acham que não há nada para se crer.
Os propósitos de Satanás é tirar a glória de Deus. já o de Deus é glorificar seu próprio nome. E o nosso, qual deve ser? Busquemos a resposta simples em I Co 10:31: Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus.
Até mesmo em Jó e em seus amigos haviam propósitos, conforme eram seus pressupostos básicos.
Aprouve, soberanamente, a Deus recompensar o servo fiel. Embora o que aconteceu com Jó não seja uma garantia de que todos os justos que sofrem terão de volta as bênçãos nesta vida, Deus assegura que aqueles que permanecerem fiéis, durante as provações, serão recompensados no novo mundo que está por vir – Rm 8:18-39.
Por isso que sempre acreditei na justiça de Deus embora nem ainda conhecesse ao nosso Deus Santo e Justo.
Nem todos teremos a mesma sorte de Jó de termos a justiça sendo feita durante o nosso transcurso de vida aqui na presente era, mas com certeza, Deus fará justiça para nós, mesmo que seja na vida por vir.
Quero aproveitar o momento e valer-me de uma publicação do Rev. Joel Paulo Sousa Filho, postada em seu FaceBook, o qual achei oportuna sua colocação bem nesse momento em que finalizo minhas meditações em Jó:
MEDITAÇÃO - MUDOU DEUS A SORTE DE JÓ. JÓ 42:1-17
Aqui estamos no último ato da peça que é o livro de Jó. As calamidades passaram e chegamos a este ponto com algumas lições apreendidas.
Em primeiro lugar, o sofrimento de Jó é um mistério, mas o cristão sabe que Deus está no controle e “nenhum cabelo da nossa cabeça cairá sem o seu consentimento.” (Mateus 10:30).
Em segundo lugar, ao longo desta história , não há uma resposta clara do por quê Deus permitiu que acontecesse o que aconteceu com Jó. Malgrado a insistência de Jó em questionar Deus, este apenas ressalta a sua ignorância.
Em terceiro lugar, não existe na história a presença de um dualismo, ou seja, uma luta entre o Bem e o Mal. Deus é soberano , não corre risco nenhum e em todas as circunstâncias , Satanás não toma nenhuma decisão sem que Deus permita.(Isaías 46:9-11).
Em quarto lugar, Jó foi extremamente abençoado, inclusive declara sem explicar: “Eu te conhecia só de ouvir , mas agora os meus olhos te veem.” (42:5).
Em quinto lugar, Jó não guarda mágoa dos amigos. Inclusive ora por eles e Deus ouve a sua oração. O texto informa: “Mudou o Senhor a vida de Jó, quando ele orava pelos seus amigos.” (42:10) A oração de intercessão cura quem ora e quem recebe a oração, mas não ocorre cura sem confissão de pecados.
Em sexto lugar, o Senhor abençoa quem lhe é fiel pelo que Ele é, independentemente de tempo e espaço.
Em sétimo lugar, a história de Jó, está na Escritura para nossa edificação e ponto de referência: “Estas coisas lhes sobrevieram como exemplos e foram escritas para advertência nossa, de nós outros sobre quem os fins dos séculos têm chegado.”( I Coríntios 10:11).
Jó 42:1 Então respondeu Jó ao SENHOR, dizendo:
                Jó 42:2 Bem sei eu que tudo podes,
                               e que nenhum dos teus propósitos pode ser impedido.
                Jó 42:3 Quem é este, que sem conhecimento encobre o conselho?
                               Por isso relatei o que não entendia;
                                               coisas que para mim eram inescrutáveis,
                                                               e que eu não entendia.
                Jó 42:4 Escuta-me, pois, e eu falarei; eu te perguntarei,
                               e tu me ensinarás.
                Jó 42:5 Com o ouvir dos meus ouvidos ouvi,
                               mas agora te veem os meus olhos.
                Jó 42:6 Por isso me abomino
                               e me arrependo no pó e na cinza.
Jó 42:7 Sucedeu que, acabando o SENHOR de falar a Jó aquelas palavras,
                o SENHOR disse a Elifaz, o temanita:
                               A minha ira se acendeu contra ti,
                                               e contra os teus dois amigos,
                                                               porque não falastes de mim o que era reto,
                                                                              como o meu servo Jó.
                               Jó 42:8 Tomai, pois, sete bezerros e sete carneiros,
                                               e ide ao meu servo Jó, e oferecei holocaustos
                                                               por vós, e o meu servo Jó orará por vós;
                                                                              porque deveras a ele aceitarei,
                                               para que eu não vos trate conforme a vossa loucura;
                                                               porque vós não falastes de mim
                                                               o que era reto como o meu servo Jó.
Jó 42:9 Então foram Elifaz, o temanita, e Bildade, o suíta, e Zofar,
                o naamatita, e fizeram como o SENHOR lhes dissera;
                               e o SENHOR aceitou a face de Jó.
Jó 42:10 E o SENHOR virou o cativeiro de Jó,
                quando orava pelos seus amigos;
                               e o SENHOR acrescentou, em dobro,
                                               a tudo quanto Jó antes possuía.
                Jó 42:11 Então vieram a ele todos os seus irmãos,
                               e todas as suas irmãs, e todos quantos dantes o conheceram,
                                               e comeram com ele pão em sua casa,
                                               e se condoeram dele,
                                               e o consolaram acerca de todo o mal que o SENHOR
                                                               lhe havia enviado;
                               e cada um deles lhe deu uma peça de dinheiro,
                                               e um pendente de ouro.
                Jó 42:12 E assim abençoou o SENHOR o último estado de Jó,
                               mais do que o primeiro; pois teve catorze mil ovelhas,
                                               e seis mil camelos, e mil juntas de bois,
                                                               e mil jumentas.
                Jó 42:13 Também teve sete filhos e três filhas.
                Jó 42:14 E chamou o nome da primeira Jemima,
                               e o nome da segunda Quezia,
                                               e o nome da terceira Quéren-Hapuque.
                Jó 42:15 E em toda a terra não se acharam mulheres tão formosas
                               como as filhas de Jó; e seu pai lhes deu herança
                                               entre seus irmãos.
                Jó 42:16 E depois disto viveu Jó cento e quarenta anos;
                               e viu a seus filhos, e aos filhos de seus filhos,
                                               até à quarta geração.
                Jó 42:17 Então morreu Jó, velho e farto de dias.
Depois disto – verso 16 – Jó viveu ainda 140 anos! Ele deveria ter na faixa de seus, talvez 60 anos quando tudo aconteceu com ele, portanto calculamos sua vida com mais de 200 anos.
Ele pode ver os filhos e os filhos de seus filhos até a quarta geração e ai, sim, morreu bem farto de dias! Mesmo assim, morreu!
Você já parou para pensar que a promessa de Cristo Jesus para nós agora é a VIDA ETERNA! Jamais morreremos! No entanto, por hora, temos de passar como Jó e todos os homens de Deus, exceto, talvez, Enoque e Elias pela morte natural.
A resposta para o sofrimento humano não foi dada explicitamente, mas fica claro que o convite de Deus para Jó, seus amigos, leitores e todos os crentes é que devemos confiar nele sempre e que para tudo há propósitos que nem sempre saberemos quais sejam eles.


Repetindo o que já disse antes em outros livros meus: estou satisfeito com o resultado alcançado nessas quase 300 páginas, se bem que acho que ainda há muito a melhorar.
De fato é muito bom terminarmos algo que começamos! Como é bom termos propósitos e levarmos a sério nossa missão! Como é bom podermos confiar plenamente em Deus, mesmo que nada entendamos pelo caminho!
Se não fosse a graça e a misericórdia de Deus, não haveria nem essa história interessante cujo desfecho nos surpreende uma vez que esperávamos por respostas, mas Deus não as deu para ninguém.
Em Deus, eu pude ver propósitos e inteligência. Deus está sempre no controle de tudo, quer admitamos isso, que não.
Em Satanás, pude ver um ser invejoso e disposto a tudo para continuar a acusar e a incriminar os verdadeiros servos de Deus. Sim, vi nele grande poder, mas, em tudo, precisa de autorização divina.
Nos amigos, pude ver o trigo e o joio que conosco convivem todo tempo. Como já disse antes, o joio andará conosco, falará a nossa língua, participará conosco da ceia, roubará nossas bolsas e nossos alforjes, nos venderão para nossos inimigos, nos trairão, nos saudarão com um beijo e, depois disso tudo, ainda nem saberemos que foi ele quem fez isso tudo! Terrível! Somente Deus é que, no juízo final, fará a separação do trigo e do joio.
Há joio e há trigo! Judas ouviu Jesus por três anos e meio, mas não foi convencido! Se Jesus não o convenceu, quem o convenceria?
Sabem o que entendo disso? Que a palavra da pregação tem duas funções paralelas. A primeira é a salvação dos filhos de Deus, pois neles é gerada a fé pela pregação quando ouvem e creem. A segunda, é endurecer o coração dos filhos do diabo, aos quais não está destinada a salvação, para testemunho contra eles.
Então pregamos para salvação e pregamos para testemunho contra os filhos do diabo, mas não sabemos quem é um, nem quem é outro. Por isso que temos de pregar sempre, quer seja oportuno, quer, não seja.
Em Jó, finalmente vi uma consciência imperturbável, uma fé inabalável e uma vida de oração invejável. Soube contornar e ter paciência diante de todas as desavenças e enfrentou todas as contrariedades, inclusive vindo de sua própria esposa, mas permaneceu firme e no final foi honrado pelo próprio Deus.
Não há como não percebermos que do início ao fim, seja qual for o livro que estivermos estudando da Bíblia, é Deus orientando, esclarecendo, falando, instruindo, mostrando o quê, como, de que forma, quando, quanto, por quanto tempo.
Percebe-se assim o Deus imanente na história de Jó e de seus amigo que também é transcendente. Ao mesmo tempo, Deus está próximo e tão distante. São suas duas faces que nos comunicam temor.

LOUVADO SEJA DEUS

PAUL IDNI 




sábado, 22 de setembro de 2018

          NO PRINCIPIO CRIO DEUS OS CÉUS E A TERRA.

A Bíblia usa a palavra “céu” para falar de três lugares diferentes: a atmosfera, o espaço e o Céu espiritual. A Bíblia não fala se o Céu espiritual está dividido em partes, isso é só especulação.

A Bíblia fala no terceiro céu?

Sim. O terceiro céu é o paraíso, o Céu espiritual. A expressão “terceiro céu” só aparece em 2 Coríntios 12:2, quando Paulo fala sobre uma visão que teve. O Céu espiritual é o lugar onde Deus mora, com os anjos. Os salvos, quando morrem, vão morar nesse Céu, junto de Deus por toda a eternidade. É um lugar espiritual, perfeito, que não pode ser destruído.

Quais são os outros dois céus?

Dá para entender das referências ao céu que os outros dois são a atmosfera e o espaço maior do Universo em geral. A atmosfera, ou firmamento, é descrita como o lugar onde as nuvens ficam e os pássaros voam. Cobre a terra toda e é muito importante porque fornece chuva (Gênesis 1:6-8). O céu (Universo) é o lugar do sol, da lua e das estrelas. Fica acima da atmosfera e é muito maior (Salmos 8:3).
Os astrônomos dos tempos bíblicos tinham conhecimentos bastante avançados, por isso é natural que eles conseguissem fazer uma distinção entre a atmosfera e o espaço. Provavelmente pensavam no Céu espiritual como um lugar acima ou além do Universo, em uma dimensão diferente, que não podemos ver.

O Céu espiritual está dividido em partes?

A Bíblia não fala se há divisões dentro do Céu. Parece que há recompensas especiais para algumas pessoas mas é tudo muito vago. As teorias sobre diferentes níveis dentro do Céu para pessoas mais ou menos abençoadas são só mitos sem fundamento
O mais importante na Bíblia é o fato que o Céu existe e podemos morar lá. Basta aceitar Jesus como seu senhor e salvador. A terra é apenas uma sombra da glória do Céu, que vai além daquilo que nós podemos imaginar (1 Coríntios 13:12).
Bíblia ensina que o Céu é o lugar onde Deus habita, com os anjos. É o destino final de todos que amam a Deus. É impossível imaginar como é o Céu, porque é tão maravilhoso.

Como é o Céu?

O Céu é um lugar além do nosso mundo, onde Deus reina. Não é o céu azul acima de nossas cabeças nem o espaço, onde ficam as estrelas. É uma dimensão espiritual, onde o espírito reina. Lá teremos corpos espirituais, perfeitos e incorruptíveis (1 Coríntios 15:42-44).
A Bíblia diz que ninguém viu o que Deus tem preparado para aqueles que O amam (1 Coríntios 2:9). Por isso, não dá para descrever a maravilha que será o Céu. Mas a Bíblia nos dá uma idéia de como será. Jesus descreveu o Céu como uma grande festa, com muitas pessoas felizes e unidas!
No Céu não haverá mais tristeza nem sofrimento, porque o pecado não entra lá. É um lugar de grande alegria, sem morte nem medo (Apocalipse 21:4). A Bíblia diz que o Céu é infinitamente melhor que tudo o que imaginamos! Nosso mundo é apenas uma sombra muito vaga da glória do Céu.
O Céu é tão maravilhoso porque Deus está presente. Sua glória ilumina tudo. Lá poderemos vê-Lo face a face e estaremos sempre na Sua presença (Apocalipse 22:4-5).

Quem vai para o Céu?

Todos que amam a Deus e aceitaram Jesus como seu salvador vão para o Céu. Deus nos ama e quer que todos vão para o Céu, para estar com Ele para sempre. Mas o pecado nos separou de Deus. Por isso, Deus enviou Jesus para pagar o preço pelo pecado na cruz, para podermos ficar juntos com Ele. Quem acredita nisso e convida Jesus a ser seu salvador irá para o Céu (Filipenses 3:20).
Quem aceitou Jesus como salvador não precisa ficar preocupando se vai conseguir entrar no Céu. O Céu está garantido. Essa é a nossa grande esperança, temos uma casa no Céu, uma eternidade com Deus .(João 14:2-3).




PAUL IDNI MAIA VIANA
LOUVADO SEJA DEUS 

terça-feira, 18 de setembro de 2018

Deus acima de tudo .!: Cuidado com as cisternas rotas“Porque o meu povo ...

Deus acima de tudo .!: Cuidado com as cisternas rotas
“Porque o meu povo ...
: Cuidado com as cisternas rotas “Porque o meu povo fez duas maldades: a mim me deixaram, o manancial de águas vivas, e cavaram...

Cuidado com as cisternas rotas

“Porque o meu povo fez duas maldades: a mim me deixaram, o manancial de águas vivas, e cavaram cisternas, cisternas rotas que não retêm as águas”. (Jr 2.13)
O profeta Jeremias viveu nos anos entre 627 e 587 a.C. Foi profeta durante quarenta anos, profetizando a Judá e as nações gentílicas. Jeremias nunca casou. Viveu no reinado de Josias, ocasião em que houve um avivamento, ainda que de pouca duração; no reinado de Zedequias, que apesar de gostar de ouvir o profeta, não colocava em prática o que ele falava; também do rei Jeoaquim que desprezava as suas palavras e inclusive tentou matá-lo. O povo de Judá estava afastando-se de Deus, este então enviou Jeremias para falar do perigo que estava incorrendo em não voltar para a fonte de águas, que é o próprio Deus. Por quarenta anos Jeremias denunciou o pecado do povo e os chamou ao arrependimento, sofrendo por isso severas privações. Foi lançado na prisão por duas vezes (Jr 37,38), foi levado forçadamente para o Egito (Jr 43), foi rejeitado por seus vizinhos (Jr 11.19-21), sua família (Jr 12.6), e pelos reis (Jr 36.23).
Cisterna, vem do hebraico “bor”: lugar cavado, poço. É um termo usado 67 vezes no Antigo Testamento, e a cisterna era um lugar onde era guardada água potável. A maioria dessas cisternas eram reservatórios cobertos, escavados na terra ou na rocha, para onde escorria o excesso das águas da chuva e guardadas para serem usadas no período da seca na Palestina que abrangia entre maio e setembro. Uma cisterna seca e abandonada podia ser usada como cárcere, conforme vemos com José e com Jeremias (Gn 37.22; Jr 38.6). Por sua vez, cisternas rotas eram cisternas rachadas, que não guardavam a água e não a mantinham limpa. Qualquer viajante que se aproxima de uma cisterna rota percebe que não há água potável. Apesar de todo trabalho dos que a escavaram, foi inútil, pois não há esperança nessa cisterna para os que a procuram.


O texto supracitado chama a nossa atenção para dois males que Judá estava cometendo: deixaram o manancial de águas vivas e cavaram cisternas rotas.

1- O POVO ABANDONOU O SENHOR, A FONTE DE ÁGUAS VIVAS – Jr 17.13
Deus é a fonte de água viva, nossa vida depende dele. Sem Deus você não vive. Deus é a fonte de vida abundante, Deus não é uma cisterna, mas uma fonte. Uma cisterna apenas armazena água, mas uma fonte produz água. A água corre da fonte. A fonte é inesgotável. A fonte tem água viva, água limpa, água cristalina, água que flui abundantemente. Isso é um símbolo da vida que Cristo nos oferece. Quem nele crer tem uma fonte a jorrar para a vida eterna. Quem nele crer nunca mais terá sede.
Judá abandonou o Manancial de águas vivas. Foi uma rejeição lenta, por dias sem fim. Um esquecimento despercebido, devagar, aos poucos: cedendo um pouco aqui, um pouco ali; não falando de Deus aos filhos conforme ordenava a lei mosaica; levando um cordeiro desqualificado para o sacrifício, realizando um ritual vazio, sem sentido espiritual, apenas na aparência; esqueceram das ofertas alçadas; esqueceram dos pobres e necessitados; perderam-se na prostituição. O pecado do povo é tão grave que até os céus ficam espantados e são tomados como testemunhas (Jr 2.12). É algo simplesmente inacreditável! Israel saiu da direção de Deus e procurou o Egito e a Assíria. Fez isso pensando que seria lucro, mas foi uma grande perda; pensaram que seria uma benção, mas receberam o castigo; pensaram que sairiam saciados, mas ficaram mais sedentos (Jr 2.17-19).
Se Deus é o manancial das águas vivas, por que o seu povo o abandona? Muitas vezes, o povo tem se cansado de Deus. Tem sido atraído e seduzido pelo pecado, pelo mundo, pelas cisternas rotas. Miquéias pergunta: “Povo meu, que te tenho feito? Por que te enfadaste de mim?” (Mq 6.3). O filho pródigo estava insatisfeito na casa do pai e foi para um país longínquo onde gastou tudo o que tinha vivendo dissolutamente. Após perder tudo percebeu que na casa do pai havia uma fonte inesgotável onde até os menos favorecidos tinham oportunidade para servir-se (Lc 15.11-32).

2- O POVO DE DEUS CAVOU CISTERNAS ROTAS QUE NÃO RETEM AS ÁGUAS
Ao invés de aproveitar os abundantes rios da Palestina, Israel estava cavando cisternas que não retinham as águas e cujas águas não eram saudáveis, causando varias doenças. A essa prática chamamos irracionalidade, loucura, autodestrutibilidade.
Por afastarem de Deus, eles cavaram cisternas rotas, quebradas, rachadas que além de não reterem as águas deixando vazar, eram cisternas em que a conservação da água ficava comprometida.
Eis o perigo de ser seduzido por algo artificial. Israel deixou o Senhor e se deixou ser seduzir por ídolos. Israel pensou: o nosso Deus é muito exigente. Queremos uma religião que nos custe menos, que nos dê mais liberdade, que não nos cobre tanto. Queremos ser livres como os outros povos para fazermos conforme a nossa própria vontade sem nos sentirmos feridos pela nossa consciência.
Cisternas rotas é a maneira humana de satisfazer suas necessidades espirituais. São Doutrinas segundo as suas próprias concupiscências capazes de amontoar mestres segundo seus próprios desejos e ambições. (II Tm 4.3). É a busca desenfreada por prazer nas coisas do mundo e um tipo do cristão que nunca guarda o que lhe é confiado (II Tm 1.14; Ap 3.11). É a aceitação do sincretismo religioso, que condensa um pouco de tudo, trazendo uma opção religiosa um pouco mais interessante. A teologia da prosperidade com suas inovações materialistas e cheias de “sementinhas” no seu bojo, nocauteando grandes lideranças que ficam assoberbadas com a garantia do dinheiro fácil.
Cisternas rotas falam da constante inversão de valores entre os cristãos pós modernos. O que era pecado, já não é mais. O que dantes prejudicava, agora parece fazer bem. Os cultos foram transformados em shows, os pregadores e cantores em estrelas pop stars, a adoração genuína em louvorsão ritmado com músicas frenéticas com letras carregadas de heresias e manipuladoras da grande massa. A igreja vira clube, o pastor que deveria ser profeta e denunciar essa inversão, pelo contrário, se deixar levar pela nova onda, pois percebe que dessa forma é mais fácil enriquecer em nome de uma fé operante totalmente distorcida daquela apresentada pelas sagradas escrituras. Os programas evangélicos de TV sob o pretexto de evangelizar, fazem grandes campanhas de sementes, num discurso que até parece ouvirmos os vendedores de indulgencias dos dias de Lutero. A oração que nos eleva até a presença do Altíssimo tem sido substituída por um determinismo condenável do tipo “eu determino”, “eu ordeno”, “eu exijo”, “eu reivindico”, como se fossemos nós a mandarmos nos desígnios do Eterno.
Ao preferir cisternas rotas, o povo alimenta-se de pó ao invés de beber da fonte. Quem troca o Senhor por outras fontes pode morrer de sede. Por causa da água que bebemos das cisternas, vivemos dias de completa insensatez, de extrema loucura. Negamos a veracidade de Deus e abandonamos o Senhor por completa ignorância das Escrituras (Os 4.6). Cavar cisternas rotas gera fadiga, exaustão, desilusão.
Até quando vamos ficar reivindicando cabritos para festejar, se desfrutamos da agradável companhia do pai? (Lc 15.29-31). Até quando vamos morrer de sede, se Cristo nos oferece água que jorra para a vida eterna? (Jo 4.10,13,14). Precisamos compreender que Deus é a fonte de águas vivas e somente Ele prove água capaz de transmitir vida (Is 55.1; Jo 4.10; 7.37-38). Precisamos entender que: O conteúdo vale mais que a aparência; a família vale mais que o serviço cristão; a igreja vale mais que os outros lugares; a Palavra de Deus vale mais que as experiências pessoais; e o Criador vale mais que a criatura.
Paul Idni Maia Viana 
Louvado seja Deus 

segunda-feira, 17 de setembro de 2018

                                      

                                           QUEM É MAIOR NO REINO DE DEUS ?


Veio-lhes então ao pensamento saber qual dentre eles era o maior. E chegaram a Cafarnaum. Em casa, vendo Jesus o pensamento de seus corações, lhes perguntou: “Sobre o que discutíeis no caminho?”
Mas eles se calaram, porque pelo caminho haviam discutido entre si sobre qual era o maior.
Jesus, sentando-se, chamou os Doze, e então aproximaram-se os discípulos e lhe perguntaram: “Quem é o maior no Reino dos Céus?”
Jesus lhes disse: “Se alguém quiser ser o primeiro, seja o último de todos e o servo de todos”.
E chamando uma criança para o meio deles, colocou-a a seu lado e, pegando-a nos braços, disse-lhes: “Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos tornardes como as crianças, de modo algum entrareis no Reino dos Céus. Quem, portanto, se tornar pequenino como esta criança, esse é o maior no Reino dos Céus”.
E acrescentou: “Quem receber uma criança como esta em meu nome, a mim me recebe, e quem receber a mim, não é a mim que recebe, mas sim aquele que me enviou. Pois aquele que dentre todos vós for o menor, esse será grande”. (Evangelhos de: Mateus, cap. 18, vv. 1 a 5 – Marcos, cap. 9, vv. 33 a 37 – Lucas, cap. 9, vv. 46 a 48).
Depois de percorrer algumas regiões da Galileia, Jesus e seus discípulos regressaram a Cafarnaum, onde o Mestre residia, sendo hóspede da casa de Pedro. Embora soubesse a respeito dos sentimentos e dos pensamentos humanos, Jesus indagou aos seus apóstolos a respeito do teor da conversa que promoviam durante o caminho. Eles nada responderam porquanto o tema era de natureza egoica (Pessoa que se incomoda quando é solicitada.,Fala de si o tempo todo, se elogiando, se achando o melhor)
 Sentiram-se envergonhados para revelar que discutiam a respeito de quem seria o maior.
O divino Rabi, no entanto, desejou aprofundar a respeito da temática. Não era interessante saber quem era o maior, mas quem poderia ser o maior no Reino dos Céus. O Mestre delineou um roteiro para quem deseja atingir elevado nível de evolução espiritual. Um roteiro associando sabedoria com pureza de coração.
Ao apresentar uma criança e dizer que é necessário se tornar uma criança para entrar no Reino dos Céus, Jesus ressaltou o símbolo de pureza que a criança representa. Isso, porque a criança nem sempre é espiritualmente pura porquanto frequentemente falta-lhe conhecimento e sabedoria. Pureza sem sabedoria não é pureza e sim ingenuidade, ignorância. O Mestre usou a criança como um recurso didático para demonstrar a necessidade de pureza espiritual para ser o primeiro no Reino de Deus.
Diante de Deus, somos todos crianças espirituais, mas nem sempre temos essa consciência. A obediência diante da Suprema Vontade do Pai, revelada por meio de Suas Leis gravadas na consciência, é o primeiro passo para a conquista dessa pureza espiritual. O espírito, em seus diversos níveis evolutivos, que respeita as Leis de Deus, encontra recursos ainda maiores para desenvolver elevadas virtudes intelecto-morais até alcançar a perfeição espiritual.
A prática recomendada por Jesus é a de ser o “servo de todos”. Vale ressaltar que o Mestre não sugere que o indivíduo se torne ‘o escravo de todos’. O servo tem vontade própria, está pronto para ajudar e colaborar, mas não age como um escravo, abdicando do seu livre arbítrio, de suas vontades e dos seus talentos. Ser o servo de todos é agir com sabedoria, sempre auxiliando de acordo com o nível evolutivo de quem é servido. Igualmente, tornar-se o “último de todos”, sendo instrumento de Deus, é bem diferente de tornar-se objeto dos caprichos das ambições, dos desvarios e das violências humanas.
Tornar-se “o menor”, segundo a vontade de Deus, é exercício de humildade, resultante da prática da caridade. Porque não há humildade sem caridade e não há caridade sem amor incondicional. Quem se torna o menor será grande porque sabe reconhecer as suas qualidades e os talentos dos demais e busca trabalhar em prol de um convívio melhor.
O divino Mestre, no entanto, lembrou haver deveres para com o justo e o sábio. Quem trata com respeito um filho de Deus, também considera o próprio Pai que o criou, especialmente se sabe reconhecer as suas qualidades morais. Não raras vezes, quem trabalha em prol da justiça, do amor e da fraternidade, ainda sofre diversas perseguições em nosso meio; alguns são martirizados, vilipendiados e assassinados.
A pureza espiritual também foi louvada por Jesus ao proferir o Sermão da Montanha, conforme narra Mateus (5:8): “Bem aventurados os puros de coração, porque verão a Deus”; é a felicidade maior reservada para quem alcançou a perfeição espiritual.
Enquanto os apóstolos discutiam durante a viagem acerca de quem seria o maior, não poderiam supor que a lógica de Deus é bem contrária a lógica do imediatismo humano. Afinal, quem poderia imaginar que o maior é quem se torna o menor para servir em nome de Deus. Jesus nos ensina a estratégia de se fazer “menor”, por meio da obediência a Deus, para o devido cumprimento dos seus deveres. É nesse sentido que o forte deve se apresentar fraco para levantar os fracos e sustentar os fortes. O apóstolo Paulo também compreendeu essa lição do Cristo ao reproduzi-la, conforme se verifica em sua primeira carta aos Coríntios (9:19-23):
“Ainda que seja livre diante de todos, fiz-me o servo de todos para ganhar o maior número possível. Fiz-me como judeu para os judeus, para ganhar os judeus. Para os que estão sujeitos à Lei, fiz-me como se estivesse sujeito à Lei, para ganhar os que estão sujeitos à Lei. Para os que vivem sem a Lei, fiz-me como se vivesse sem a Lei, ainda que não viva sem a lei de Deus, pois estou sob a lei de Cristo, para ganhar os que vivem sem a Lei. Para os fracos, fiz-me fraco, para ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, para por todos os meios chegar a salvar alguns. E eu faço isto por causa do evangelho, para ser também participante dele”.
Paul Idni Maia Viana
Louvado Seja Deus 

terça-feira, 14 de agosto de 2018



Estudo sobre Gênesis 6.1-13





INTRODUÇÃO
Este capítulo faz um relato das condições que levaram ao dilúvio. Aqueles dias se assemelham com a época em que nós vivemos hoje.
I. O SAL SE TORNOU INSÍPIDO – VERSÍCULOS 1-2
O povo de Deus é a força que preserva os valores em uma sociedade [Mateus 5:13]. Quando os que professam ser santos começam a perder e a comprometer seu testemunho, os tempos se tornam desesperadores. Isto é o que ocorreu antes do dilúvio. Em Gênesis 4, percebemos que os descendentes de Caim, que embora se excederam em algumas áreas da cultura, desviaram-se mais e mais de Deus, e daquilo que era correto. Em Gênesis 3:25 a 4:32, nós temos a lista dos descendentes de Sete. A maioria deles era temente a Deus. Em Gênesis 3:26 pudemos notar que nos dias de Enos eles se separaram para a adoração pública. Eles foram o sal da terra.
Em Gênesis 6:1-2, temos um triste relato da decadência espiritual deles. Isto teve início quando eles começaram a se casar somente com base na atração física. Em todas as épocas, Deus tem pedido ao seu povo que somente se casem com aqueles que da mesma maneira servem ao Deus verdadeiro. Isto é para o conforto e crescimento espiritual deles, como também para benefício de suas crianças [Deuteronômio 7:2-4; Êxodo 34:14-16; I Coríntios 7:39; II Coríntios 6:14].
II. AS CONDIÇÕES DO HOMEM – VERSÍCULOS 3-5.
A. O estado do homem antes do dilúvio:
1. Antes do dilúvio o homem resistiu ao trabalho do Espírito Santo na graça comum. Isto envolveu a recusa deles em ouvir os pregadores da verdade (Enoque, Noé) e a luta do Espírito Santo em as suas próprias consciências. Ainda hoje, as restrições ao pecado são gradualmente eliminadas.
2. O homem se recusou a tirar proveito da maravilhosa misericórdia de Deus. Deus deu ao homem um espaço de tempo de120 anos para se arrepender.
3. No versículo 4, vemos que os homens brutos e maus eram os líderes e heróis daquele tempo. Os filhos destes casamentos mistos se tornaram famosos na sociedade, mas não diante de Deus.
4. O versículo 5 revela que a mente dos homens se tornou um esgoto do pecado. Só precisamos ligar a TV para termos exemplos modernos disto. Linguagem baixa e impureza sexual são o tema constante. Ninguém pode sair em público sem que ouça conversas profanas e sujas.
B. Os dias de Noé – Lucas 17:26. Nosso Senhor apontou que as características da vida antes do dilúvio reapareceriam antes da Sua segunda vinda. Tendo em vista as condições atuais, como isto nos instiga a olharmos para a vinda de Cristo. Note as características mencionadas:
1. Preocupação com o prazer físico – Lucas 17:27.
2. Explosão do conhecimento – Gênesis 4:22.
3. Atitudes Materialistas – Lucas 17:28.
4. Rejeição à Palavra de Deus – I Pedro 3:19.
5. Aumento da População – Gênesis 6:1 e 11.
6. Propagação da Violência – Gênesis 6:11-13.
7. Atividade Sexual Ilícita – Gênesis 4:19.
8. Disseminação da Blasfêmia – Judas 15.
III. O ARREPENDIMENTO DE DEUS – VERSÍCULOS 6-7.
O versículo 6 nos diz que Deus se arrependeu ou mudou sua vontade a respeito da criação do homem. É claro que isto é linguagem de acomodação. Deus está falando como se Ele fosse homem. Estritamente falando, Deus nunca muda Sua vontade, pois Seus planos são eternos e imutáveis [I Samuel 15:29; Romanos 11:29].
Esta forma de linguagem é usada para nos ajudar a entender a mudança que ocorreu no homem desde a criação, bem como a ira de Deus sobre o seu pecado. Mesmo Deus tendo criado o homem, Ele deve julgá-lo pelos seus pecados.
IV. A GRAÇA – VERSÍCULO 8.
Aqui temos a primeira menção da “graça” na Bíblia. Ela ocorre durante a época da maior depravação do homem. A graça de Deus pode parecer muito restrita aqui, mas vamos lembrar que através deste único homem, a raça humana foi preservada. Muitos, quando lêem o versículo 8, vêem somente a justiça de Deus em não destruir um homem justo juntamente com o ímpio. Entretanto, isto está longe do significado da graça. Na verdade, Noé era um homem justo [vers. 6], mas lembre-se de que foi a graça de Deus que o fez assim [I Coríntios 15:10].
V. A FAMÍLIA DE NOÉ – VERSÍCULOS 9-10.
Estas Escrituras nos dão mais informações a respeito de Noé. Ela nos fala de sua vida justa e de seu caminhar com Deus. O versículo 10 menciona seus três filhos. Através deles a terra foi repovoada.
VI. A DETERMINAÇÃO DE DEUS – VERSÍCULOS 12-13.
Quando o pecado se torna aberto, o julgamento está próximo. Deus criou o homem santo e o colocou no jardim. Através do pecado o mundo tornou-se uma “selva”. O julgamento acompanha o pecado assim como as flores acompanham o botão.
Paul Idni
Louvado seja Deus

                                              HÁ MORTE NA PANELA  “Depois Eliseu voltou para Gilgal. Nesse tempo a fome assolava a região. ...