sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

                                                           


                                               OS FILHOS DE CORÁ


Hebron é o patriarca da qual a região é chamada. Números 16:1 traça esta linhagem antes de Levi, filho do patriarca de Israel. De acordo com Números 16:21, sua linhagem vai: "Corá, filho de Izar, filho de Coate, filho de Levi," fazendo dele o bisneto do patriarca Levi e o primo de Moisés e Aarão.




A REBELIÃO DE CORÁ

Números capítulo 16

Esta foi uma rebelião promovida por um levita, Corá. Bisneto de Levi, ele sem dúvida tinha muita influência e autoridade, pois conseguiu reunir atrás de si duzentos e cinqüenta homens de renome, líderes do povo.
Inflado pela sua posição, Corá promoveu uma demonstração de força diante de Moisés e Arão a fim arrancar-lhes a autoridade, exclamando que Moisés e Arão se exaltavam indevidamente sobre o povo, onde todos eram iguais. Sem dúvida Corá ambicionava tomar o lugar deles, colhendo para si e para a sua família vantagens políticas e financeiras. Ele e os seus comparsas, Datã e Abirão, insuflaram o povo alegando que Moisés e Arão haviam feito Israel subir de uma terra que mana leite e mel (o Egito) para fazê-los morrer no deserto e ainda por cima queriam fazer-se príncipes entre eles!
O que alegavam era mentira, sem qualquer fundamento: Moisés não estava assumindo a liderança por vontade própria. Ele relutou bastante antes de aceitar a missão que o SENHOR lhe confiara, e Arão foi também nomeado pelo SENHOR porque Moisés queria alguém que o ajudasse. O povo já teria entrado na terra de Canaã não fosse a sua incredulidade. Moisés nada queria para si, ao contrário de Corá, que provocou esta rebelião por inveja.
O SENHOR havia definido a posição e o ministério de cada um, inclusive o de Corá, um coatita (Êxodo 6:16,18; Números 3:17,28,29,31; 4:36; 26:57,62). Uma rebelião como esta era coisa muito séria, e era necessário tomar medidas drásticas.
Ainda hoje, as igrejas continuam a ser perturbadas pela inveja que surge entre alguns dos seus membros, resultando em rebelião contra seus líderes e mesmo na divisão da igreja. É por isto que somos instruídos a nos revestir de humildade e mansidão (Colossenses 3:12). Toda a autoridade na igreja vem de Deus, e cada um de nós recebe dele dons espirituais diferentes para exercermos dentro da igreja (1 Coríntios 12). Alguns vaidosamente querem uma posição destacada, sem reconhecer que Deus não os quer lá, porque lhes falta o talento necessário. Aqui temos uma lição importante para tais pessoas.
Moisés, em sua mansidão, não retrucou com invectivas nem procurou defender sua posição. Com toda a humildade, ele propôs deixar para que o SENHOR indicasse quem era o santo da sua escolha, quando Corá e os homens do seu grupo deitassem incenso no dia seguinte diante dEle, junto com Arão (era uma das funções sacerdotais). Moisés sabia o que os havia motivado - embora já tendo um cargo importante no Tabernáculo, eles queriam a liderança exercendo o sacerdócio. Ele os repreendeu por isso e lembrou-os que estavam agindo contra o SENHOR.
Ninguém toma esta honra para si mesmo, senão quando chamado por Deus, como aconteceu com Arão (Hebreus 5:4). Era uma tentativa de criar uma ordem sacerdotal sem a aprovação divina (Hebreus 5:10). Foi o que fizeram os nicolaítas na era cristã (Apocalipse 2:6,15), dividindo uma irmandade em que todos são iguais, em duas castas, a do clero e a dos leigos, e arrogando-se títulos para diferenciar-se dos outros (Mateus 23:8-10).
O Novo Testamento nos ensina a reconhecer os dons de ministério (1 Coríntios 12:4-31; Efésios 4:8,11,12) e os supervisores (anciãos, presbíteros, bispos) e os diáconos (1 Timóteo 3:1-13; Tito 1:5-9), o que é totalmente diferente do que o clero se arroga para si.
Datã e Abirão não quiseram cooperar neste teste e fizeram acusações maliciosas contra Moisés e Arão. Se tivessem seguido ao mando de Moisés eles já estariam desfrutando da verdadeira terra que mana leite e mel, que não era o Egito onde eram escravizados.
Moisés desta vez irou-se com tamanha injustiça e declarou diante de Deus a sua inocência.
O juízo do SENHOR veio, severo e rápido. Não fosse pela intercessão de Moisés e Arão, Ele teria consumido a congregação toda. Os rebeldes principais, Corá, Datã e Abirão foram mortos com as suas famílias e seus bens mediante a abertura sobrenatural de fendas na terra embaixo de suas casas, que se fecharam em seguida, sepultando-os vivos.
Mas os filhos de Corá foram poupados (capítulo 26:11). Esta foi a prova que Moisés deu ao povo que o SENHOR o enviara a realizar tudo o que havia feito, que não havia procedido dele mesmo (v.28).
É notável como o SENHOR os julgou: porque eles procuraram separar o povo, o SENHOR os separou do povo e depois separou o solo debaixo deles para que fossem tragados. Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará (Gálatas 6:7).
O juízo sobre os duzentos e cinqüenta homens foi o mesmo que acontecera antes aos filhos de Arão que apresentaram incenso indevidamente diante do SENHOR (Levítico 10:2): foram consumidos por fogo vindo do SENHOR. Ficou Arão, o legítimo titular da posição de sumo-sacerdote.
A mando do SENHOR os incensários desses homens, feitos de metal, foram fundidos e convertidos em lâminas para cobertura do altar, por memorial para que nenhum estranho, que não fosse da descendência de Arão, acendesse incenso perante o SENHOR.
É abominável para um homem ou um grupo revoltar-se contra a ordem que Deus estabeleceu, e introduzir algo para dividir o seu povo. O juízo do SENHOR virá certamente sobre tais pessoas.
Mas o povo culpou Moisés e Arão pelas mortes dos rebeldes, e, logo no dia seguinte, iniciaram nova murmuração ajuntando-se contra Moisés e Arão.
Sua atitude lhes trouxe ainda maior castigo. É de admirar como o povo aparentemente tinha dificuldade em compreender que o SENHOR era quem os estava disciplinando para que aprendessem a confiar nEle e a obedecê-lO. Era realmente um povo de dura cerviz, como o Senhor havia declarado antes a Moisés (Êxodo 32:9, etc.).
O caminho para a rebeldia começa com a falta de contentamento e o ceticismo, passa para as reclamações contra as circunstâncias e contra Deus, depois adquire amargura e ressentimento, seguidos finalmente por rebelião e hostilidade. Vigiemos se estivermos descontentes, cépticos, inclinados a reclamar ou a ficar ressentidos: estas atitudes nos levarão a nos rebelar contra Deus e as conseqüências serão sérias para nós.
A Glória do SENHOR novamente apareceu, como em todas as outras ocasiões, dentro da nuvem que desceu e cobriu a tenda da congregação. Outra vez coube ao injuriado, Moisés, interceder pelo povo. Mas a ira do SENHOR foi tal, que Ele começou a castigar o povo com uma praga mortal.
Foi preciso que, a mando de Moisés, Arão oferecesse expiação pelo povo, pondo fogo do altar em seu incensário e correndo entre o povo, deitando incenso nele à medida que corria, finalmente parando entre os mortos e os vivos. Morreram catorze mil e setecentas pessoas por causa da praga. Isto nos lembra que é Aquele que a raça humana pregou numa cruz que nos salva. Ele está de pé entre Deus e o pecador.
 Coré não é muito citado na Bíblia. No Antigo Testamento, há algumas referências aos seus ascendentes e descendentes (os coreítas). Ele era da tribo de Levi, seu bisavô. Seu avô era Coate e seu pai Jizar (ou Isar ou Aminadabe) (Ex 6.21; 1Cr 6.22; Nm 16.1). Seus filhos foram Assir, Elcana, Abiasafe (ou Ebiasafe) (Ex 6.24; 1Cr 6.22. 37; 1Cr 9.9). A história de sua rebeldia encontra-se em Números 16. Há mais duas referências a ele em Números 26.9-11 e 27.3. No Novo Testamento há apenas uma referência a ele, em Judas 11.
1. Quem eram os rebeldes?
Levi

O líder dos rebeldes era Coré, bisneto de Levi e primo de Moisés. Portanto, estes eram levitas. Coré se associou a dois irmãos, Datã e Abirão (Nm 16.1, 12, 24, 25, 27; 26.9; Dt 11.6; Sl 106.17), e também a Om, sendo todos eles da tribo de Ruben. Contou ainda com o apoio de duzentos e cinquenta homens, príncipes da congregação, eleitos por ela, homens de renome (Nm 16.2). Todos eles se ajuntaram contra Moisés e Arão, para dar um basta à sua liderança sobre o povo.

 2. As causas da rebelião
“Porque a rebelião é como o pecado de feitiçaria, ….” (1Sm 15.23)
1ª) Uma visão equivocada
“e se ajuntaram contra Moisés e contra Arão e lhes disseram: Basta! Pois que toda a congregação é santa, cada um deles é santo, e o SENHOR está no meio deles; …” (Nm 16.3a)
Uma coisa é ser chamado para ser santo, outra coisa é ser santo, separado. O verdadeiro líder enfatiza a necessidade dos irmãos viverem em santidade de vida, para desfrutarem da comunhão com um Deus que é Santo. Os falsos líderes promovem a libertinagem e fazem vista grossa para o pecado. Banalizam a Graça Divina e promovem a falta de temor à Santidade de Deus. As condições estabelecidas por Deus a este respeito são muito claras: “Agora, pois, se diligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes a minha aliança, então, sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos; porque toda a terra é minha; vós me sereis reino de sacerdotes e nação santa. São estas as palavras que falarás aos filhos de Israel.” (Ex 19.5-6). Santidade não é rótulo, mas um “estilo” de vida.
2ª) Ambição pelo poder
“…. por que, pois, vos exaltais sobre a congregação do SENHOR?” (Nm 16.3)
“…. senão que também queres fazer-te príncipe sobre nós?” (Nm 16.13)
A alegação ou acusação dos rebeldes era a suposta usurpação do poder por parte de Moisés e Arão. É espantoso verificar que, mesmo depois de tantas manifestações milagrosas e incontestáveis do poder de Deus pela intermediação de Moisés (pragas, mar se abrindo etc), essa gente pudesse ainda questionar a liderança e autoridade de Moisés e Arão. Percebe-se, da parte deles, uma inveja incontrolável de Moisés. Afinal, por que esse tal Moisés deveria ser o protagonista de tudo isso? Quem era ele? Foi criado na corte de Faraó. Depois de adulto, com quarenta anos de idade, fugiu para uma terra distante, ficando ali outros quarenta anos. Enquanto isso eles habitaram e sofreram junto ao povo cativo. Agora, depois de todo esse tempo, ele vem de fora para se fazer príncipe sobre o povo? Acontece sempre aquela velha e recorrente situação: “antiguidade é posto, temos que respeitar!”, “chegou agora e já quer se sentar à janela?”. O ser humano, inclusive o cristão, precisa entender que, não importa se o líder é de perto ou é de longe. O que realmente importa é se ele é o melhor para a função e, no caso da igreja, se ele é o designado pelo Soberano Senhor dos céus e da terra para exercer aquela liderança!
3ª) Ambição pelo sacerdócio
“acaso, é para vós outros coisa de somenos que o Deus de Israel vos separou da congregação de Israel, para vos fazer chegar a si, a fim de cumprirdes o serviço do tabernáculo do SENHOR e estardes perante a congregação para ministrar-lhe; e te fez chegar, Coré, e todos os teus irmãos, os filhos de Levi, contigo? Ainda também procurais o sacerdócio?” (Nm 16.9-10)
Na matança dos primogênitos dos egípcios, os primogênitos de Israel foram poupados. Assim, os primogênitos de Israel passaram a pertencer ao Senhor. Então, Deus fez uma troca, desses primogênitos (inclusive dos animais), por todos os homens da tribo de Levi (Nm 3.12-13). Quando Deus separou a tribo de Levi das demais tribos de Israel, não lhe deu herança de terra, mas eles deveriam receber cidades no meio das possessões das demais tribos (Nm 35.2ss). Também os consagrou para o serviço de Deus, primeiramente no Tabernáculo, depois, no Templo. Todos os levitas foram designados para exercer algum encargo na tenda da congregação. Eles deveriam atuar sob a liderança de Arão e seus filhos (Nm 3.9). Em Números 3 e 4 as tarefas relativas ao Tabernáculo são distribuídas pelas famílias dos três filhos de Levi: Gerson, Coate e Merari. Basicamente, coube aos filhos de Gerson cuidar da infraestrutura externa (montagem, desmontagem e transporte) (Nm 3.21-26; 4.21-28); aos filhos de Merari cuidar da infraestrutura interna (montagem, desmontagem e transporte) (Nm 3.33-37; 4.29-33); e, aos filhos de Coate cuidar do mobiliário e utensílios sagrados do santuário (montagem, desmontagem e transporte) (Nm 3.27-32; 4.1-20). É importante observar que coube à família de Coate a parte mais delicada, cuidar das “coisas santíssimas” (Nm 4.4), como a arca, com risco de morte: “Isto, porém, lhe fareis, para que vivam e não morram, quando se aproximarem das coisas santíssimas: Arão e seus filhos entrarão e lhes designarão a cada um o seu serviço e a sua carga. Porém os coatitas não entrarão, nem por um instante, para ver as coisas santas, para que não morram.” (Nm 4.19-20). Tudo isso foi estabelecido por Deus, por intermédio de Moisés, inclusive o tão cobiçado sacerdócio: “Mas a Arão e a seus filhos ordenarás que se dediquem só ao seu sacerdócio, e o estranho que se aproximar morrerá.” (Nm 3.10).
A igreja é o corpo de Cristo, onde cada membro tem a sua função. É o próprio Senhor quem vocaciona, chama e elege aqueles que devem ser reconhecidos como líderes do rebanho. É danoso para o Corpo de Cristo, quando alguém ambiciona posições e cargos, para os quais o Senhor não o designou, ou quando queremos impor, pela força, aqueles que o Senhor não escolheu para determinada missão. Cada um tem uma missão importante e específica a realizar no reino de Deus e deve se deixar conduzir pelo Espírito Santo de Deus!
3. O desenrolar da rebelião
  •  A prova do líder e dos santos (Nm 16.4-7; 16-19; 27-30)
“E falou a Coré e a todo o seu grupo, dizendo: Amanhã pela manhã, o SENHOR fará saber quem é dele e quem é o santo que ele fará chegar a si; aquele a quem escolher fará chegar a si.” (Nm 16.5)
Diante da inesperada rebelião, Moisés não teve outra alternativa senão submeter ao Senhor o arbítrio daquela questão. Moisés estabeleceu dia e hora para o confronto entre a liderança espiritual divinamente instituída e a liderança rebelde. A resposta seria dada pelo próprio Deus! Duas situações haveriam de ser julgadas ali: 1ª) Quem é dele; 2ª) Quem é o santo autorizado a aproximar-se do Senhor. As instruções da prova foram passadas. Ambos os lados deveriam comparecer diante de Deus com os seus incensários acesos; Moisés com o fogo tirado do altar e os rebeldes com o fogo estranho (Nm 16.16-19). Na sua fala final, Moisés esclarece que se algo fora do comum, se coisa inaudita acontecesse ali, levando os rebeldes à morte, ficaria provado que ele era um enviado do Senhor e os seus opositores aqueles que desprezaram ao Senhor (Nm 16.27.30)
  • A intransigência dos rebeldes e a ira de Moisés (Nm 16.12-15)
Os rebeldes não demonstraram qualquer interesse em dialogar. Eles fizeram o que é característico dos rebeldes: 1º) Acusar os líderes de não dar ao povo uma boa qualidade de vida; 2º) Acusar os líderes de usurpação de poder, de poder não legitimado pelo povo; 3º) Acusar os líderes de enganar os mais simples. É interessante como Moisés, o homem mais manso da terra (“Era o varão Moisés mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra.” Nm 12.3) perde a paciência e desabafa com Deus. Aí, quem perde a paciência é Deus e Moisés tenta aplacar sua ira.
  •  A ira divina e a intercessão de Moisés (Nm 16.20-27)
Diante de tanto atrevimento e rebeldia, a vontade de Deus era de exterminar toda a congregação, imediatamente. Essa era já a terceira vez que Deus manifestou este desejo e foi contido por Moisés (Ver as outras duas: Ex 32.10; Nm 14.11). Mais uma vez o Senhor cedeu e aguardou a separação física entre os rebeldes e o restante da congregação (Nm 16.23-26).
 4. As consequências da rebelião
1º castigo: A Coré, Datã e Abirão (Nm 16.31-34)
A terra se abriu e engoliu os três líderes, seus homens e seus bens. E o povo fugiu. Em Números 26.11 há o seguinte registro: “Mas os filhos de Corá (Coré) não morreram.”
2º castigo: Aos 250 príncipes da congregação (Nm 16.35)
Fogo procedente do Senhor consumiu os duzentos e cinquenta homens que se apresentaram diante do Senhor com fogo estranho.
3º castigo: Aos 14.700 murmuradores da congregação (Nm 16.41-50)
Como se as tragédias ocorridas não fossem suficientes para convencer aquela congregação também rebelde, eles tiveram a ousadia de murmurar contra Moisés e Arão, culpando-os de tamanha matança. Mais uma vez a ira divina se manifesta, agora pela 4ª vez (Nm 16.45), para exterminar toda a congregação. A praga dizimou 14.700 murmuradores. Não fora a expiação do povo, providenciada por Arão, sob a ordem de Moisés, toda a congregação teria sido dizimada. Na verdade, desde que a sentença divina fora pronunciada, por ocasião do relatório negativo dos 10 espias, isto é, que os de vinte anos para cima (exceto Josué e Calebe), não entrariam na terra prometida (Nm 14.20-30), a congregação se tornou propensa a rebeldia.
De tudo o que foi exposto anteriormente, fica claro o alto preço que é pago pelos rebeldes e seus seguidores!!!

Este é o terceiro artigo baseado no versículo abaixo:
“Ai deles! Porque prosseguiram pelo caminho de Caim, e, movidos de ganância, se precipitaram no erro de Balaão, e pereceram na revolta de Coré. (Judas 11)
PAUL IDNI MAIA VIANA

LOUVADO SEJA DEUS 

                                                            

                                                ELE É O VERBO 



O evangelista João é quem assim apresenta Jesus, como o Verbo de Deus.
Esta forma de identificar Jesus como o VERBO é encontrada no evangelho segundo João, cap. 1,1.10.14; e na Primeira Carta de João cap.1,1. Foi a teologia que a comunidade joanina desenvolveu depois de muita reflexão sobre Jesus de Nazaré, o Filho de Deus. Este texto é escrito pelos anos 90 a 100 EC (da Era Comum ou depois de Cristo), ou seja, no final do primeiro século de nossa era cristã.
João é o único evangelista que identifica Jesus diretamente ligado e originado a Deus desde o início de tudo: “No princípio era o VERBO, e o VERBO estava com Deus, e o VERBO era Deus”(Jo 1,1). Onde no grego -> o lógos – a Palavra é designada como o Verbo de Deus.
O VERBO é  palavra que faz acontecer, é ação, como na criação onde segundo Gn 1,3 é a Palavra de Deus, o VERBO, que tudo cria: “Disse Deus: Haja luz; e houve luz”. Por isso Jesus está presente desde o princípio de tudo.
Jesus é o VERBO, esta é sua identidade. O VERBO de Deus, significa que Jesus é a Palavra de Deus, que toma a forma da carne humana e revela plenamente a face de Deus (confira em Jo 14,9 = onde Jesus declara: “que quem o vê, também vê o Pai”) . A vontade e a comunicação de Deus acontece agora por meio de Jesus de Nazaré, o Filho amado de Deus, a Palavra plena de amor do Pai. Ele é o Verbo, a Palavra de Deus plena que vem ao mundo.
O evangelista perecebendo as dificuldades da época em que o texto é escrito, em aceitar Jesus como o Filho de Deus, e por isso, sua origem divina, no cap.1,10 está uma constatação e uma acusação ao mesmo tempo, pois o Verbo de Deus, Jesus, estava no mundo e o mundo não o conheceu. Mais adiante no versículo 14, está a identificação clara de Jesus de Nazaré: “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai” (Jo 1,14).
Também esta forma de se referir a Jesus de Nazaré aparece na 1 carta de  Jo1,1, onde o mesmo escritor declara que o que ele escreve e testemunha é a partir do que ele ouviu, viu e contemplou e que suas mãos apalparam do Verbo da vida, de Jesus de Nazaré.

Verbo se fez carne (João 1:14)?"

 
O termo verbo ou palavra é usado de maneiras diferentes na Bíblia. No Novo Testamento, há duas palavras gregas traduzidas como "verbo" ou “palavra”: rhema e logos. Elas têm significados ligeiramente diferentes. Rhema normalmente significa "uma palavra falada." Por exemplo, em Lucas 1:38, quando o anjo disse a Maria que ela seria a mãe do Filho de Deus, Maria respondeu: "Aqui está a serva do Senhor; que se cumpra em mim conforme a tua palavra [rhema]".

Logos, no entanto, tem um significado mais amplo e mais filosófico. Este é o termo usado em João 1. Ele geralmente implica uma mensagem total e é utilizado principalmente em referência à mensagem de Deus para a humanidade. Por exemplo, Lucas 4:32 diz que, quando Jesus ensinava o povo, "muito se maravilhavam da sua doutrina, porque a sua palavra [logos] era com autoridade." As pessoas ficaram surpresas não apenas pelas palavras específicas que Jesus escolheu, mas por sua mensagem total.

"O Verbo" (Logos) em João 1 está se referindo a Jesus. Jesus é a mensagem completa - tudo que Deus quer comunicar ao homem. O primeiro capítulo de João nos dá um vislumbre do relacionamento Pai/Filho antes de Jesus vir à terra em forma humana. Ele preexistiu com o Pai (versículo 1), Ele estava envolvido na criação de tudo (versículo 3), e Ele é a "luz dos homens" (versículo 4). A Palavra (Jesus) é a incorporação completa de tudo o que é Deus (Colossenses 1:19; 2: 9; João 14: 9). Entretanto, Deus Pai é Espírito. Ele é invisível ao olho humano. A mensagem de amor e redenção que Deus falou por meio dos profetas passou por despercebida por séculos (Ezequiel 22:26; Mateus 23:37). As pessoas achavam fácil ignorar a mensagem de um Deus invisível e continuaram em seu pecado e rebelião. Então a Mensagem se fez carne, assumiu a forma humana e veio habitar entre nós (Mateus 1:23; Romanos 8:3; Filipenses 2: 5-11).

Os gregos usaram a palavra logos para se referir a sua "mente", "razão" ou "sabedoria". João usou este conceito grego para comunicar o fato de que Jesus, a Segunda Pessoa da Trindade, é a auto-expressão de Deus ao mundo. No Antigo Testamento, a palavra de Deus trouxe o universo à existência (Salmo 33:6) e salvou os necessitados (Salmo 107:20). No capítulo 1 do seu Evangelho, João está apelando tanto aos judeus quanto aos gentios para que recebam o Cristo eterno.

Jesus contou uma parábola em Lucas 20:9-16 para explicar por que a Palavra tinha que se tornar carne. "Certo homem plantou uma vinha, arrendou-a a lavradores e ausentou-se do país por prazo considerável. No devido tempo, mandou um servo aos lavradores para que lhe dessem do fruto da vinha; os lavradores, porém, depois de o espancarem, o despacharam vazio. Em vista disso, enviou-lhes outro servo; mas eles também a este espancaram e, depois de o ultrajarem, o despacharam vazio. Mandou ainda um terceiro; também a este, depois de o ferirem, expulsaram.

“Então, disse o dono da vinha: Que farei? Enviarei o meu filho amado; talvez o respeitem. Vendo-o, porém, os lavradores, arrazoavam entre si, dizendo: Este é o herdeiro; matemo-lo, para que a herança venha a ser nossa. E, lançando-o fora da vinha, o mataram. Que lhes fará, pois, o dono da vinha? Virá, exterminará aqueles lavradores e passará a vinha a outros.”

Nesta parábola, Jesus estava lembrando os líderes judeus de que haviam rejeitado os profetas e agora estavam rejeitando o Filho. O Logos, a Palavra de Deus, ia agora ser oferecido a todos, não apenas aos judeus (João 10:16; Gálatas 2:28; Colossenses 3:11). Porque o Verbo se fez carne, temos um sumo sacerdote que é capaz de compreender as nossas fraquezas, alguém que foi tentado em todos os sentidos, assim como nós somos – entretanto, Ele não pecou (Hebreus 4:15). 

PAUL IDNI MAIA VIANA

LOUVADO SEJA DEUS 

segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

 Habacuque o profeta 




Habacuque foi um profeta que provavelmente viveu nos anos antes do exílio na Babilônia. A Bíblia não nos revela muito sobre Habacuque mas ele registrou uma conversa que ele teve com Deus. Essa conversa está no livro de Habacuque.
Não temos informações sobre a vida de Habacuque. A Bíblia apenas diz que ele era um profeta que se sentia muito indignado com toda a injustiça que via acontecendo. Habacuque claramente tinha uma relação muito especial com Deus porque ele fazia perguntas e Deus respondia diretamente.
O ministério de Habacuque como profeta durou por tempo indeterminado, antes de o povo de Judá ser conquistado pelo império babilônico. Na sua época, a injustiça e a maldade reinavam em Judá. Isso provavelmente indica que Habacuque profetizou depois do reinado de Josias, o último rei de Judá temente a Deus, poucos anos antes da conquista do país.

As queixas de Habacuque

Habacuque não tinha medo de expressar suas dúvidas e queixas a Deus. Ele questionou por que Deus permitia que a injustiça e a violência dominassem seu país (Habacuque 1:2-4). Será que Deus não se importava com a maldade praticada contra os justos?
Deus respondeu a Habacuque com o anúncio de um grande castigo. Ele iria trazer os babilônios contra o povo de Judá, para castigar sua maldade (Habacuque 1:5-6). Os babilônios eram muito violentos e cruéis e não teriam piedade. Eles iriam arrasar a terra.

Diante dessa resposta, Habacuque ficou horrorizado e questionou como isso poderia ser justo (Habacuque 1:13). Os babilônios eram ainda piores que os judeus e também mereciam castigo. Além de violentos, cruéis e injustos, os babilônios ainda eram idólatras. Se Judá iria ser castigada, por que a Babilônia tinha sucesso e continuava sem castigo?
Quando Deus respondeu, Ele ordenou que Habacuque registrasse a resposta, para servir de sinal sobre as coisas que iriam acontecer (Habacuque 2:2-3). A resposta de Deus era válida não só para Judá e a Babilônia, mas também para todos que são ímpios.
Deus explicou que o sucesso das pessoas ruins é apenas temporária. Mas Deus cuida de quem é fiel a Ele (Habacuque 2:4-5). As nações violentas seriam arruinadas e aqueles que lucravam com a injustiça e o crime não iriam escapar do castigo. Os idólatras não iriam receber respostas nem proteção, porque somente Deus tem todo o poder.
Por vezes Deus parece demorar a responder à injustiça. Os injustos ficam com um sentimento de segurança e se tornam mais ousados em sua maldade. Mas, no fim, Deus sempre traz justiça. Temos a garantia que Deus vai agir.

A oração de Habacuque

Depois de ouvir as respostas de Deus, Habacuque orou a Deus, confessando sua fé nele. Ele lembrou da glória de Deus e de Seu grande poder, da forma como tinha destruído Seus inimigos quando tentavam fazer mal aos necessitados (Habacuque 3:13-14).
Essas lembranças ajudaram Habacuque a ter esperança. Ele sabia que Deus iria responder e trazer salvação para Seu povo. Os problemas no presente não eram razão para desistir de Deus (Habacuque 3:17-18). A fé em Deus era a alegria de Habacuque.

Louvado seja Deus 
Paul Idni Maia Viana

terça-feira, 16 de janeiro de 2018

                                                                                                                                                        FRACASSO NA VIDA DE UM FORTE 




                         

TEXTO: juízes 13,1-13 e 24.         
TEMA: SANSÃO: AS FRAQUEZAS DE UM FORTE.
INTRODUÇÃO: Sansão foi o primeiro nazireu de Deus citado pela Bíblia, separado e consagrado desde o ventre. Ele viveu numa época conturbada de Israel, quando cada um fazia o que bem parecia aos seus olhos, quando todos tornaram a fazer o que parecia mal aos olhos do Senhor. Como nazireu de Deus, não por livre vontade, mas por desígnio de Deus, Sansão deveria cumprir com todos os requisitos do voto do nazireu, que era basicamente: abster-se dos produtos da vinha, não tocar em corpo morto, não cortar o cabelo. Além de ter que cumprir com o desígnio para o qual o Senhor o separou. Começar a livrar o povo de Israel das mãos dos filisteus que já há quarenta anos o oprimia.
É baseado nesta maravilhosa história bíblica que eu gostaria de refletir convosco acerca da maneira de viver e do serviço de Sansão e tirar para nossas vidas lições valiosíssimas através do exemplo de suas fraquezas e força incomum. Por que sendo tão forte, Sansão era, ao mesmo tempo, uma pessoa tão fraca?
I- Sansão tinha um grande poder de ataque, que era a sua força sobre-humana e a fonte de toda a sua força estava no seu cabelo. Os longos cabelos do nazireu era aquilo que denunciava a sua consagração a Deus; o cabelo era a glória da cabeça e o produto do corpo santificado para o Senhor; cortar o cabelo era considerado pelo povo como não tendo o voto. Mas apesar do seu grande poder de ataque, Sansão não tinha nenhum poder de defesa, ele não sabia guardar seu coração, ele não sabia lidar com as coisas do coração. Provérbios 4,23 Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida.
1- Sansão foi forte para matar um leão, Jz. 14,6 (Então o Espírito do SENHOR se apossou dele tão poderosamente que despedaçou o leão, como quem despedaça um cabrito, sem ter nada na sua mão;), mas não teve força para se defender de seus próprios impulsos, quebrando a regra do nazireado Jz 14, 23 (E tomou-o nas suas mãos, e foi andando e comendo dele; e foi a seu pai e a sua mãe, e deu-lhes do mel, e comeram; porém não lhes deu a saber que tomara o mel do corpo do leão.)
Nós temos uma aliança com Deus, ele nos deu uma missão, mas quantas vezes vencemos os leões da vida que são os problemas e batalhas travadas e de repente nos deixamos levar pelos nossos impulsos e acabamos ferindo a nossa aliança com o Senhor? Cuidado com teus impulsos carnais, os leões da vida são ferozes e contra eles estamos prontos para lutar, mas nossos impulsos são sorrateiros e, via de regra, é algo a respeito do qual não estamos disposto a nos defender. Esse foi o erro de Sansão, aprenda a controlar os teu impulsos!
2- Sansão foi forte para destruir um leão, mas não foi forte para se defender das insistências de uma mulher. Jz 14,16-17 (16 E a mulher de Sansão chorou diante dele, e disse: Tão-somente me desprezas, e não me amas; pois deste aos filhos do meu povo um enigma para decifrar, e ainda não o declaraste a mim. E ele lhe disse: Eis que nem a meu pai nem a minha mãe o declarei, e to declararia a ti? 17 E chorou diante dele os sete dias em que celebravam as bodas; sucedeu, pois, que ao sétimo dia lho declarou, porquanto o importunava; então ela declarou o enigma aos filhos do seu povo.)
Nós precisamos ter um coração longânime e temperante para resistirmos as importunações daquilo que no mundo luta para nos enganar e nos afastar da presença de Deus, que busca de todas as formas nos desviar dos desígnios do Senhor. Foi que faltou em sansão, ele não teve sabedoria e longanimidade para sair daquela situação embaraçosa, revelou o segredo do seu enigma e isso lhe custou muito caro. Guarde bem o teu coração ele é a tua defesa, não permita que nada nem ninguém o contaminem.
3- Sansão foi forte o suficiente para apanhar trezentas raposas e por fogo na seara dos filisteus, Jz 15,4 (E foi Sansão, e pegou trezentas raposas; e, tomando tochas, as virou cauda a cauda, e lhes pôs uma tocha no meio de cada duas caudas.),mas não soube se defender do seu próprio desejo de vingança. Jz 15,6-7 (Então perguntaram os filisteus: Quem fez isto? E responderam: Sansão, o genro do timnita, porque lhe tomou a sua mulher, e a deu a seu companheiro. Então subiram os filisteus, e queimaram a fogo a ela e a seu pai. Então lhes disse Sansão: É assim que fazeis? Pois, havendo-me vingado eu de vós, então cessarei.)
Sansão estava colhendo aquilo que ele mesmo plantou, revelou os segredos do seu coração, foi traído, teve seu segredo revelado aos seus inimigos, sua esposa e genro foram mortos e agora ele se vinga.
O desejo de vingança é um sentimento podre e que apodrece a vida de quem quer o leve no coração. A vingança não nos pertence. Hebreus 10,30 Porque bem conhecemos aquele que disse: Minha é a vingança, eu darei a recompensa, diz o Senhor. E outra vez: O Senhor julgará o seu povo.
Somente um coração forte é capaz de não se contaminar com o desejo de vingança contra aqueles que buscam nosso mal.
4- Sansão foi forte o suficiente para vencer mil homens, Jz 15,15 (E achou uma queixada fresca de um jumento, e estendeu a sua mão, e tomou-a, e feriu com ela mil homens.), Mas não teve força para se defender dos desejos da sua carne e se prostituiu. Jz 16,1 (E Foi Sansão a Gaza, e viu ali uma mulher prostituta, e entrou a ela.)
Nós não temos apenas inimigos externo, temos também inimigos internos, que são os desejos carnais pecaminosos que nos conduzem contra a vontade de Deus. Os nossos inimigos internos são os mais difíceis porque não são coisas que vem externamente contra você, mas que nascem dentro de você, toca nos seus pontos mais fracos e buscam destruir a sua vida. Como podemos vencer esses inimigos? Precisamos ter o nosso coração pautado na Palavra de Deus para vencermos esse inimigo interno. Salmos 119,11 Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti.
5- Ele foi forte para romper com as cadeias que lhe prendiam, Jz 16,7-14 (…), mas não soube se defender da lábia de Dalila. Jz 16,19 (Então ela o fez dormir sobre os seus joelhos, e chamou a um homem, e rapou-lhe as sete tranças do cabelo de sua cabeça; e começou a afligi-lo, e retirou-se dele a sua força.).
Estejamos atentos, não vamos dar ouvidos à lábia do diabo. Não durmamos, mas vigiemos. Vamos ter cuidado com aquilo que nos apegamos. Sansão dormiu com as caricias de Dalila e perdeu a fonte da sua força física. Nós precisamos ficar atentos para não sermos seduzidos pelos prazeres mundanos. Tiago 4,4 Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-
se inimigo de Deus.
6- Sansão derrotou seus inimigos e a si próprio. Jz 16,30 (E disse Sansão: Morra eu com os filisteus. E inclinou-se com força, e a casa caiu sobre os príncipes e sobre todo o povo que nela havia; e foram mais os mortos que matou na sua morte do que os que matara em sua vida.)
O homem mais forte do mundo teve um fim trágico, não conseguiu vencer seus inimigos sem destruir sua própria vida. Aquele que foi conhecido pela sua grande força foi vencido pelas suas fraquezas.
Nossa missão é vencer os inimigos, o mundo, a carne e o diabo e não a nossa própria vida. Deus não nos chamou para fazer gol contra.
CONCLUSÃO: Vamos concluir esse sermão considerando e analisando os porquês de todo o fracasso na vida de Sansão, vejamos:
1- Ele tinha muita força física, mas nenhum domínio próprio.
Como esta teu coração? Você o domina, ele é a tua defesa se ele for trincado, ou invadido você estará perdido. Entregue-o a Deus Provérbios 23,26 Dá-me, filho meu, o teu coração, e os teus olhos observem os meus caminhos.
2- Sansão revelou os segredos do seu coração.
Não revele os segredos do seu coração para qualquer pessoa. Provérbios 4,23 Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida.
3- Ele sempre seguia o curso dos seus próprios sentimentos
Siga sempre a vontade de Deus, busque sempre orientação em sua Palavra. Romanos 12,2 E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.
4- Ele não foi fiel aos votos que tinha com o Senhor.
Seja fiel a tua aliança com o Senhor, seja fiel custe o que custar! Apocalipse 2,10b Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida.

                                              HÁ MORTE NA PANELA  “Depois Eliseu voltou para Gilgal. Nesse tempo a fome assolava a região. ...