ELE É O VERBO
O evangelista João é quem assim apresenta Jesus, como o Verbo de Deus.
Esta forma de identificar Jesus como o VERBO é encontrada no evangelho segundo João, cap. 1,1.10.14; e na Primeira Carta de João cap.1,1. Foi a teologia que a comunidade joanina desenvolveu depois de muita reflexão sobre Jesus de Nazaré, o Filho de Deus. Este texto é escrito pelos anos 90 a 100 EC (da Era Comum ou depois de Cristo), ou seja, no final do primeiro século de nossa era cristã.
João é o único evangelista que identifica Jesus diretamente ligado e originado a Deus desde o início de tudo: “No princípio era o VERBO, e o VERBO estava com Deus, e o VERBO era Deus”(Jo 1,1). Onde no grego -> o lógos – a Palavra é designada como o Verbo de Deus.
O VERBO é palavra que faz acontecer, é ação, como na criação onde segundo Gn 1,3 é a Palavra de Deus, o VERBO, que tudo cria: “Disse Deus: Haja luz; e houve luz”. Por isso Jesus está presente desde o princípio de tudo.
Jesus é o VERBO, esta é sua identidade. O VERBO de Deus, significa que Jesus é a Palavra de Deus, que toma a forma da carne humana e revela plenamente a face de Deus (confira em Jo 14,9 = onde Jesus declara: “que quem o vê, também vê o Pai”) . A vontade e a comunicação de Deus acontece agora por meio de Jesus de Nazaré, o Filho amado de Deus, a Palavra plena de amor do Pai. Ele é o Verbo, a Palavra de Deus plena que vem ao mundo.
O evangelista perecebendo as dificuldades da época em que o texto é escrito, em aceitar Jesus como o Filho de Deus, e por isso, sua origem divina, no cap.1,10 está uma constatação e uma acusação ao mesmo tempo, pois o Verbo de Deus, Jesus, estava no mundo e o mundo não o conheceu. Mais adiante no versículo 14, está a identificação clara de Jesus de Nazaré: “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai” (Jo 1,14).
Também esta forma de se referir a Jesus de Nazaré aparece na 1 carta de Jo1,1, onde o mesmo escritor declara que o que ele escreve e testemunha é a partir do que ele ouviu, viu e contemplou e que suas mãos apalparam do Verbo da vida, de Jesus de Nazaré.
Verbo se fez carne (João 1:14)?"
O termo verbo ou palavra é usado de maneiras diferentes na Bíblia. No Novo Testamento, há duas palavras gregas traduzidas como "verbo" ou “palavra”: rhema e logos. Elas têm significados ligeiramente diferentes. Rhema normalmente significa "uma palavra falada." Por exemplo, em Lucas 1:38, quando o anjo disse a Maria que ela seria a mãe do Filho de Deus, Maria respondeu: "Aqui está a serva do Senhor; que se cumpra em mim conforme a tua palavra [rhema]".
Logos, no entanto, tem um significado mais amplo e mais filosófico. Este é o termo usado em João 1. Ele geralmente implica uma mensagem total e é utilizado principalmente em referência à mensagem de Deus para a humanidade. Por exemplo, Lucas 4:32 diz que, quando Jesus ensinava o povo, "muito se maravilhavam da sua doutrina, porque a sua palavra [logos] era com autoridade." As pessoas ficaram surpresas não apenas pelas palavras específicas que Jesus escolheu, mas por sua mensagem total.
"O Verbo" (Logos) em João 1 está se referindo a Jesus. Jesus é a mensagem completa - tudo que Deus quer comunicar ao homem. O primeiro capítulo de João nos dá um vislumbre do relacionamento Pai/Filho antes de Jesus vir à terra em forma humana. Ele preexistiu com o Pai (versículo 1), Ele estava envolvido na criação de tudo (versículo 3), e Ele é a "luz dos homens" (versículo 4). A Palavra (Jesus) é a incorporação completa de tudo o que é Deus (Colossenses 1:19; 2: 9; João 14: 9). Entretanto, Deus Pai é Espírito. Ele é invisível ao olho humano. A mensagem de amor e redenção que Deus falou por meio dos profetas passou por despercebida por séculos (Ezequiel 22:26; Mateus 23:37). As pessoas achavam fácil ignorar a mensagem de um Deus invisível e continuaram em seu pecado e rebelião. Então a Mensagem se fez carne, assumiu a forma humana e veio habitar entre nós (Mateus 1:23; Romanos 8:3; Filipenses 2: 5-11).
Os gregos usaram a palavra logos para se referir a sua "mente", "razão" ou "sabedoria". João usou este conceito grego para comunicar o fato de que Jesus, a Segunda Pessoa da Trindade, é a auto-expressão de Deus ao mundo. No Antigo Testamento, a palavra de Deus trouxe o universo à existência (Salmo 33:6) e salvou os necessitados (Salmo 107:20). No capítulo 1 do seu Evangelho, João está apelando tanto aos judeus quanto aos gentios para que recebam o Cristo eterno.
Jesus contou uma parábola em Lucas 20:9-16 para explicar por que a Palavra tinha que se tornar carne. "Certo homem plantou uma vinha, arrendou-a a lavradores e ausentou-se do país por prazo considerável. No devido tempo, mandou um servo aos lavradores para que lhe dessem do fruto da vinha; os lavradores, porém, depois de o espancarem, o despacharam vazio. Em vista disso, enviou-lhes outro servo; mas eles também a este espancaram e, depois de o ultrajarem, o despacharam vazio. Mandou ainda um terceiro; também a este, depois de o ferirem, expulsaram.
“Então, disse o dono da vinha: Que farei? Enviarei o meu filho amado; talvez o respeitem. Vendo-o, porém, os lavradores, arrazoavam entre si, dizendo: Este é o herdeiro; matemo-lo, para que a herança venha a ser nossa. E, lançando-o fora da vinha, o mataram. Que lhes fará, pois, o dono da vinha? Virá, exterminará aqueles lavradores e passará a vinha a outros.”
Nesta parábola, Jesus estava lembrando os líderes judeus de que haviam rejeitado os profetas e agora estavam rejeitando o Filho. O Logos, a Palavra de Deus, ia agora ser oferecido a todos, não apenas aos judeus (João 10:16; Gálatas 2:28; Colossenses 3:11). Porque o Verbo se fez carne, temos um sumo sacerdote que é capaz de compreender as nossas fraquezas, alguém que foi tentado em todos os sentidos, assim como nós somos – entretanto, Ele não pecou (Hebreus 4:15).
O termo verbo ou palavra é usado de maneiras diferentes na Bíblia. No Novo Testamento, há duas palavras gregas traduzidas como "verbo" ou “palavra”: rhema e logos. Elas têm significados ligeiramente diferentes. Rhema normalmente significa "uma palavra falada." Por exemplo, em Lucas 1:38, quando o anjo disse a Maria que ela seria a mãe do Filho de Deus, Maria respondeu: "Aqui está a serva do Senhor; que se cumpra em mim conforme a tua palavra [rhema]".
Logos, no entanto, tem um significado mais amplo e mais filosófico. Este é o termo usado em João 1. Ele geralmente implica uma mensagem total e é utilizado principalmente em referência à mensagem de Deus para a humanidade. Por exemplo, Lucas 4:32 diz que, quando Jesus ensinava o povo, "muito se maravilhavam da sua doutrina, porque a sua palavra [logos] era com autoridade." As pessoas ficaram surpresas não apenas pelas palavras específicas que Jesus escolheu, mas por sua mensagem total.
"O Verbo" (Logos) em João 1 está se referindo a Jesus. Jesus é a mensagem completa - tudo que Deus quer comunicar ao homem. O primeiro capítulo de João nos dá um vislumbre do relacionamento Pai/Filho antes de Jesus vir à terra em forma humana. Ele preexistiu com o Pai (versículo 1), Ele estava envolvido na criação de tudo (versículo 3), e Ele é a "luz dos homens" (versículo 4). A Palavra (Jesus) é a incorporação completa de tudo o que é Deus (Colossenses 1:19; 2: 9; João 14: 9). Entretanto, Deus Pai é Espírito. Ele é invisível ao olho humano. A mensagem de amor e redenção que Deus falou por meio dos profetas passou por despercebida por séculos (Ezequiel 22:26; Mateus 23:37). As pessoas achavam fácil ignorar a mensagem de um Deus invisível e continuaram em seu pecado e rebelião. Então a Mensagem se fez carne, assumiu a forma humana e veio habitar entre nós (Mateus 1:23; Romanos 8:3; Filipenses 2: 5-11).
Os gregos usaram a palavra logos para se referir a sua "mente", "razão" ou "sabedoria". João usou este conceito grego para comunicar o fato de que Jesus, a Segunda Pessoa da Trindade, é a auto-expressão de Deus ao mundo. No Antigo Testamento, a palavra de Deus trouxe o universo à existência (Salmo 33:6) e salvou os necessitados (Salmo 107:20). No capítulo 1 do seu Evangelho, João está apelando tanto aos judeus quanto aos gentios para que recebam o Cristo eterno.
Jesus contou uma parábola em Lucas 20:9-16 para explicar por que a Palavra tinha que se tornar carne. "Certo homem plantou uma vinha, arrendou-a a lavradores e ausentou-se do país por prazo considerável. No devido tempo, mandou um servo aos lavradores para que lhe dessem do fruto da vinha; os lavradores, porém, depois de o espancarem, o despacharam vazio. Em vista disso, enviou-lhes outro servo; mas eles também a este espancaram e, depois de o ultrajarem, o despacharam vazio. Mandou ainda um terceiro; também a este, depois de o ferirem, expulsaram.
“Então, disse o dono da vinha: Que farei? Enviarei o meu filho amado; talvez o respeitem. Vendo-o, porém, os lavradores, arrazoavam entre si, dizendo: Este é o herdeiro; matemo-lo, para que a herança venha a ser nossa. E, lançando-o fora da vinha, o mataram. Que lhes fará, pois, o dono da vinha? Virá, exterminará aqueles lavradores e passará a vinha a outros.”
Nesta parábola, Jesus estava lembrando os líderes judeus de que haviam rejeitado os profetas e agora estavam rejeitando o Filho. O Logos, a Palavra de Deus, ia agora ser oferecido a todos, não apenas aos judeus (João 10:16; Gálatas 2:28; Colossenses 3:11). Porque o Verbo se fez carne, temos um sumo sacerdote que é capaz de compreender as nossas fraquezas, alguém que foi tentado em todos os sentidos, assim como nós somos – entretanto, Ele não pecou (Hebreus 4:15).
PAUL IDNI MAIA VIANA
LOUVADO SEJA DEUS
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